Maranhão é destaque nacional em serviços de desenvolvimentos no Sistema Penitenciário

O trabalho que vem sendo desenvolvido pelo Governo do Estado no Sistema Prisional do Maranhão tem sido destaque nacional com números que demonstram eficiência da equipe do governador Carlos Brandão (PSB).

Segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Sisdepen, no primeiro semestre de 2022 o Maranhão seguiu no topo dos primeiros lugares em quesitos como o de percentual de PPL’s em atividades educacionais e atividades laborais, além do primeiro lugar do estado com menor taxa de ocupação.

Vale lembrar que, no segundo semestre, o trabalho do governador Carlos Brandão erradicou a superlotação carcerária do Sistema Penitenciário do Maranhão que hoje possui 91% de taxa de ocupação.

Brandão recebe alta médica e chega amanhã ao Maranhão

A informação veio por meio das suas redes sociais. O governador Carlos Brandão (PSB) anunciou que recebeu alta médica agora a tarde e que mais tarde concederá uma entrevista à TV Mirante onde dará mais detalhes sobre o tema.

“Boa tarde! Recebi alta médica e amanhã estarei de volta ao Maranhão. Logo mais, concedo entrevista à Mirante para detalhar o tema. Sugiro que acompanhem. Um forte abraço a até breve, com a graça de Deus”, publicou.

Carlos Brandão anuncia a chegada da embarcação José Humberto para a travessia da “Ponta da Espera – Cujupe”

O Maranhão já possui uma nova embarcação à serviço da população, em especial da baixada maranhense, como parte do sistema de travessia da Ponta da Espera até o Cujupe.

A novidade foi anunciada na noite de ontem (31) pelo Governador Carlos Brandão (PSB) que está afastado do cargo se recuperando de uma cirurgia na cidade de São Paulo.

A embarcação José Humberto, de alto padrão, navegou de Belém (PA) e chegou em São Luís (MA) um dia antes do previsto.

No mês de maio, o governador já tinha anunciado que a embarcação Baía de São Marcos tinha iniciado as operações no serviço de transporte na travessia (São Luís – Cujupe). Agora são quatro ferrys fazendo a travessia nos dois sentidos.

Segundo o governador, ainda esse mês a embarcação Araioses voltará às atividades. “Até esse mês, a embarcação Araioses volta à atividade também, com capacidade para 1.000 passageiros e 70 veículos. Estamos trabalhando diuturnamente para a plena normalização dos serviços, com segurança para todos”, concluiu.

Artigo isento e de quem sabe ler a política do Maranhão

Sobre a atuação desastrosa do PDT em São Luís e as vitórias fakes do famigerado Weverton Rocha

Por Ribamar Corrêa

Algumas avaliações estão tentando cravar na crônica política estadual o registro de que nas três batalhas recentes da guerra prévia pela sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB) – as disputas para a Prefeitura de São Luís, para a presidência da Câmara Municipal e para o comando da Famem -, o senador Weverton Rocha (PDT) derrotou o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos).

Sem levar em conta as diferenças e as circunstâncias de cada um desses eventos, as avaliações causam a impressão de que o senador e presidente estadual do PDT se move no tabuleiro político arrebatando os troféus de todas as disputas em que está direta ou indiretamente ligado.

Nos três casos relacionados, a vantagem mais clara do senador se deu na Famem, com a reeleição do presidente Erlânio Xavier, seu operador mais fiel, numa eleição bem disputada, da qual os perdedores saíram de cabeça erguida. Na Câmara Municipal, o vereador Osmar Filho (PDT) só foi eleito de novo presidente porque o prefeito Eduardo Braide (Podemos), que tinha poder de fogo para eleger o presidente, resolveu mimar o PDT costurando um consenso, retribuindo assim o apoio que dele recebeu no segundo turno. O vice-governador tentou estimular uma disputa, mas errou no cálculo.

Na disputa para a Prefeitura da Capital, o senador Weverton Rocha conduziu o PDT e a aliança dele com o DEM a um desastre monumental. Tanto que o candidato da aliança, o jovem e aguerrido deputado estadual Neto Evangelista, não conseguiu chegar ao segundo turno. O líder pedetista tentou compensar o tombo apoiando Eduardo Braide, que venceu a eleição e deu aos pedetistas a falsa sensação de vitória. Esfriados os ânimos e feitas as contas, o fato real é que um erro de cálculo do senador levou o partido criado por Jackson Lago, que estava no comando de São Luís, quase a desaparecer do mapa político da Capital, depois de quase três décadas de domínio absoluto.

Para começar, numa decisão inacreditável para muitos membros do partido, Weverton Rocha resolveu que o PDT não lançaria candidato à sucessão do prefeito pedetista Edivaldo Holanda Jr.. Com isso, abriu mão de tentar manter seu partido no comando da maior Prefeitura do Maranhão e, mais surpreendente, para tentar entregá-la ao DEM, uma força duramente combatida pelo chamado “PDT de raiz”.

O erro estratégico ganhou força com o fato de o senador não haver dialogado com o prefeito Edivaldo Holanda Jr., que considerou a escolha “inaceitável”, se recusou a apoiá-lo e se distanciou da disputa. Sem oposição dentro do partido, Weverton Rocha consolidou o projeto de entregar a Prefeitura de São Luís ao DEM, levando o PDT a participar da sucessão municipal na condição de mero coadjuvante, ao indicar a assistente social e militante pedetista Luzimar Lopes candidata a vice.

As urnas confirmaram o desastre que foi a estratégia do comandante do PDT em São Luís: numa só tacada, o partido perdeu o poder de administrar uma máquina que alcança 1,2 milhão de ludovicenses, 700 mil deles eleitores, não conseguindo sequer a vaga de vice. Não ficou aí: só elegeu três vereadores – Osmar Filho e Raimundo Penha, reeleitos com votações menores do que em 2016, e o novato Nato Jr..

Focado na guerra sucessória estadual e certo de que a eventual eleição de Duarte Jr. fortaleceria o vice-governador Carlos Brandão, o senador não titubeou: sem levar em conta o fato de que esse movimento atingiria a malha partidária tecida pelo governador Flávio Dino, mobilizou o que restou do PDT e o colocou a serviço da candidatura de Eduardo Braide, que, até onde é sabido, não assumiu qualquer compromisso para 2022. Assim, no dia 1º de Janeiro, o PDT entregou, sem luta, sua joia mais preciosa, a Prefeitura de São Luís, ao Podemos, encerrando uma era de domínio político na Capital.

Não há algo parecido na crônica das vitórias e derrotas políticas recentes do Maranhão.

É consenso que, aos 41 anos, o senador Weverton Rocha é o político mais ativo, arrojado e bem-sucedido da sua geração no Maranhão. Comanda um partido de peso, faz um mandato senatorial produtivo nos vieses legislativo e político, e, com atuação forte, reúne todas as condições para entrar na disputa com cacife para ser o próximo governador do Maranhão. Os dois milhões de votos que recebeu para o Senado indicam essa evidência.

Nessa contabilidade positiva no geral há, porém, baixas expressivas. Se de um lado saiu das eleições com 45 prefeitos e cerca de 300 vereadores, de outro sofreu perdas irreparáveis, como a máquina de São Luís – que sozinha equivale a mais da metade desses municípios conquistados -, e a importante e estratégica Prefeitura de Codó, por exemplo. Além disso, a legenda só tem hoje um deputado federal (Gil Cutrim), e só quatro dos seis deputados estaduais que elegeu em 2018.

Qualquer avaliação isenta, sem a pressão do partidarismo, certamente mostrará que, eleitoralmente, na disputa pela Prefeitura de São Luís o desempenho do lado do vice-governador Carlos Brandão foi bem melhor do que o do senador Weverton Rocha.