A jornalista Angra Nascimento, apoiadora do prefeito de Imperatriz, saiu, com gosto de gás, em defesa do seu apoiado nas redes sociais.
Excetuando o fato da prisão do prefeito não ter sido pedida pelo Gaeco, ao contrário do que afirmou a postagem excluída, o restante de seu conteúdo era todo verídico.
No documento, respostado nessa publicação (veja aqui), foi apresentado um pedido de prisão direcionado a Alan Johnes Oliveira Sousa, servidor da administração muncicipal, cuja prisão foi efetivada durante operação da polícia no município.
Mas o caso de não haver pedido de prisão ao prefeito de Imperatriz não diminui o fato de que Assis Ramos está sendo investigado por “crimes de falsidade ideológica, organização criminosa, peculato e fraudar ou frustrar o caráter competitivo do processo licitatório”.
Complementando sua fala, a jornalista disse que “O blogueiro acabou amarelando e apagou a matéria. Frouxo demais!”.
Pelo contrário, foi iniciativa do próprio blog uma retratação imediata do conteúdo, após revisão mais criteriosa. Se assumir responsabilidades e ter ética profissional é ser frouxo, fazer o que? Resta à jornalista uma revisão dos seus conceitos sobre a atuação profissional.
E vale lembrar:
Não foi pedida ainda a prisão do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, mas o Ministério Público Estadual incluiu no processo elementos colhidos em uma operação onde o seu nome foi mencionado como parte do esquema.
“Alguns materiais relevantes foram apreendidos, dentre os quais se destacam 02 (duas) agendas e 01 (um) caderno. Neles contêm informações da rotina diária de Francisco de Assis Amaro Pinheiro, assim como, relatos de reuniões com secretários, empresários e com o prefeito de Imperatriz, Francisco de Assis Andrade Ramos”, diz a denúncia.