A recente decisão da Prefeitura de Raposa, sob a gestão do prefeito Eudes Barros, tem gerado controvérsias entre os servidores municipais. Um ofício da Secretaria de Saúde, assinado pela secretária Raideina Barbosa de Oliveira, encaminhou à Procuradoria Geral do Município uma lista com 10 servidores, requerendo a revisão salarial e outros ajustes administrativos.
No entanto, o foco recai sobre o fato de que a revisão de salários foi solicitada exclusivamente para esses funcionários, todos ocupantes de cargos concursados em comissão.
Entre os nomes, constam profissionais de diversas áreas, como enfermeiras, farmacêutica, nutricionista e coordenadores. Enquanto o documento destaca a necessidade de revisão de salários, adicional noturno e carga horária para esses trabalhadores, outros servidores de nível superior ficaram de fora das deliberações, suscitando um sentimento de exclusão e injustiça dentro da administração pública.
A decisão tem gerado insatisfação entre servidores que, apesar de desempenharem funções de igual relevância, não foram contemplados com a revisão salarial. A pergunta que fica no ar é: por que apenas esses funcionários tiveram seus salários revistos, enquanto outros permanecem à margem de ajustes que poderiam melhorar a equidade salarial no município?
A situação levanta um debate sobre a política de valorização do funcionalismo público em Raposa e a necessidade de critérios claros e transparentes para a concessão de reajustes salariais.