Se decidir manter Esmênia Miranda (sem partido) como sua candidata a vice-prefeita mais uma vez, o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (PSD), deve estar preparado para enfrentar um debate prolongado sobre a elegibilidade de sua companheira de chapa durante toda a campanha.
O problema surge do fato de que Esmênia está sem filiação partidária desde 2020, embora acreditasse que fazia parte do PSD. Na eleição passada, Esmênia era militar da ativa, condição em que a filiação partidária não é exigida no momento do registro de candidatura, mas apenas no ato da diplomação. Segundo uma ação protocolada pela própria vice-prefeita, revelada pelo Atual 7, ela não estava filiada nem na diplomação, mas essa irregularidade passou despercebida.
Agora, em 2024, como Esmênia já está na reserva, a filiação partidária é exigida seis meses antes do pleito, prazo que já expirou. Para corrigir a situação, Esmênia solicita uma filiação retroativa a setembro de 2020, alegando “total desatenção” do PSD com o caso. Embora possa conseguir decisões favoráveis, é quase certo que, se confirmada pelo PSD, a chapa Braide/Miranda precisará lidar com o debate sobre sua regularidade ao longo de toda a campanha eleitoral.