Continua repercutindo a reação do ministro das Comunicações Juscelino Filho (União Brasil) no depoimento que ele prestou à Polícia Federal na sexta-feira, no qual nada respondeu e criticou duramente o procedimento do delegado que o interrogou em mais um passo da Operação Adroaca.
O ministro foi orientado a permanecer em silêncio quando o policial iniciou o interrogatório fazem perguntas que nada tinham a ver com o foco da investigação: o suposto desvio no uso de emendas por ele destinadas à Prefeitura de Vitorino Freire, e que segundo a PF teriam sido usadas na pavimentação de estradas que passariam por fazendas pertencentes aos Rezende no município.
Horas depois da suspensão do interrogatório, o ministro Juscelino Filho atacou: “Infelizmente, o delegado optou por basear suas perguntas em informações que extrapolam o objeto da apuração, que sequer foram fornecidas a meus advogados, evidenciando que o propósito da investigação é devassar a minha vida e encontrar algo contra mim a qualquer custo. Esse método repete o modus operandi da Operação Lava Jato que, como sabemos, resultou em consequências danosas a pessoas inocentes”, criticou o ministro.
Por conta da decisão do ministro Juscelino Filho de ficar calado, sua defesa vai pedir uma nova data para que ele preste depoimento dentro das regras. São Luís, 19 de Maio de 2024.