Um vídeo compartilhado nas redes sociais pelo comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Célio Roberto, na noite de terça-feira (7), trouxe à tona um momento tocante em São José de Ribamar. Nele, algumas mães de alunos do Colégio Militar Tiradentes, localizado no bairro do Parque Vitória, se reuniram em um evento estadual realizado no município, demonstrando sua forte determinação em buscar a reabertura da instituição.
No vídeo, as mães choram e externam ansiedade enquanto aguardam notícias sobre o destino do colégio. A boa notícia sobre a possível reabertura do colégio foi transmitida pelo secretário de Educação do Estado, que também é vice-governador, Felipe Camarão. Ele trouxe um raio de esperança para essas famílias e para toda a comunidade ribamarense.
O contexto por trás dessa mobilização remonta ao encerramento abrupto do Colégio Militar Tiradentes, sob a gestão do Prefeito Julinho. A decisão de rescindir o Termo de Cooperação Técnica com o governo estadual deixou a comunidade aturdida, especialmente devido à falta de comunicação prévia e transparência por parte da Prefeitura.
Além disso, o vídeo também trouxe à tona críticas à gestão do Prefeito Julinho. É preocupante quando ações políticas parecem prevalecer sobre o bem-estar da comunidade. Essa situação ressalta um aspecto preocupante da decisão do prefeito e levanta questões sobre suas prioridades e comprometimento com o interesse público.
Na semana passada, durante uma entrevista do prefeito Dr. Julinho no programa ‘Bastidores’ da TV Mirante, ele admitiu que vai trocar a parceria histórica da Polícia Militar pela Guarda Municipal. Sem escutar ninguém – sem opinião de pais e alunos, o prefeito Julinho desmereceu todo um trabalho histórico reconhecido pela sociedade maranhense comandado nas escolas, sob o controle militar dos Bombeiros e da Polícia Militar do Maranhão.
Quando o jornalista Cabalau perguntou: “O fim da escola militar no Parque Vitória, como está essa situação lá? Vai voltar a parceria com a Polícia Militar?”
O prefeito simplesmente disse que os militares do complexo estadual de segurança Maranhão – Corpo de Bombeiros e Polícia Militar, não têm condições de conduzir a formação cívico-militar na escola.