Ministra de Saúde ignora questões urgentes de Dr. Allan Garcês

Durante audiência na Comissão de Saúde, na Câmara Federal, o deputado Dr. Allan Garcês (Bloco/PP – MA) expôs importantes questões sobre a gestão da saúde no Brasil ao confrontar a Ministra da Saúde, Nísia Trindade.

O parlamentar demonstrou preocupação com a falta de transparência nos programas de saúde, especialmente em relação ao Programa Médicos pelo Brasil, e destacou que os dados de transparência pararam no tempo, sem informações atualizadas. Também abordou pautas ideológicas.

“Quando eu falo de pautas ideológicas, eu acho que houve uma ofensa muito grande. E eu acho que V.Exa. deveria até pedir desculpas para o Brasil, quando V.Exa. chama a mãe de ‘um corpo que pare’; quando V.Exa. chama uma mulher de ‘uma pessoas que menstrua’. Eu acho isso ofensivo. Então, eu gostaria que V.Exa. depois falasse sobre isso.”

Além disso, ele levantou questões sobre a morosidade na contratação de vacinas da dengue e a ausência de políticas efetivas para lidar com o Aedes aegypti.

“Nós presenciamos na sua gestão, Ministra, a morosidade na contratação das vacinas da dengue. Presenciamos uma política desastrosa de coordenação de agenda como no caso do Aedes aegypti no território nacional. Quanto às ações de saúde indígena, também, Ministra, nós vimos um aumento dos casos no povo ianomâmi em Roraima, na sua gestão, e isso foi muito criticado.”

Um dos pontos mais destacados pelo deputado foi a escolha das vacinas para crianças de 6 meses a 5 anos. Ele questionou a eficácia e segurança dessas vacinas, especialmente considerando que a Organização Mundial da Saúde não as recomenda.

“Eu gostaria de fazer umas perguntas relacionadas à vacina, especificamente, em relação da vacina que envolve crianças de 6 meses a 5 anos, porque nem a Organização Mundial de Saúde, OMS, aconselha isso, e o nosso País adotou. Qual é a vacina que está sendo disponibilizada para crianças de 6 meses a 5 anos no Brasil? Qual a cepa que foi utilizada para essa vacina? Porque a vacina da Pfizer, tampa vinho, foi proibida nos Estados Unidos. Quais documentos garantem a sua eficácia e segurança?”

 

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