Após uma decisão acalorada no plenário da Câmara dos Deputados, a prisão preventiva do deputado federal Chiquinho Brazão (sem partido) foi mantida, em meio a acusações relacionadas ao assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, ocorrido em 14 de março de 2018, no centro do Rio de Janeiro.
O placar da votação reflete a tensão e a divisão de opiniões entre os parlamentares. Com 277 votos a favor da manutenção da prisão, 129 contra e 28 abstenções, a margem foi estreita, mas suficiente para manter Brazão sob custódia. Vale destacar que eram necessários 257 votos para validar a prisão do deputado.
O caso ganhou ainda mais destaque pela posição de três deputados federais do Maranhão que se opuseram à manutenção da prisão de Brazão. Pastor Gil (PL), Detinha (PL) e Allan Garcês (PP) foram os representantes maranhenses que votaram contra a medida.
Além da decisão do plenário da Câmara, o Conselho de Ética abriu um processo de cassação contra o deputado federal, intensificando o embate político e judicial em torno do caso.