Repercutiu: Programa Xeque-Mate analisa possível posicionamento de Weverton em caso de 2° turno com Brandão e Lahésio

Repercutiu a fala dos apresentadores Matias Marinho e Pedro Almeida durante a tarde de ontem no Programa “Xeque-Mate”, transmitido ao vivo na Rádio Mais FM 99,9.

O ouvinte Ed, morador do São Cristóvão, questionou se em um possível segundo turno com Lahesio Bonfim (PSC) e Carlos Brandão, de que lado o senador Weverton Rocha (PDT) ficaria.

Para Matias Marinho, “Pelo lado do BOLSO-naro eu acho que ele iria com Lahesio. Mas agora pelas relações políticas e pela possibilidade muito real de acordo com essa pesquisa que a gente fez de o Brandão ganhar dos dois no segundo turno de lavada e ele sabendo que tem um histórico político com os aliados que estão com o governador Brandão na reeleição e muito que estão com eles só estão por uma questão pontual, eu acho que aí ele fica com Brandão. Aí ele tem que saber o que vai pesar mais se é o BOLSO-naro ou se é a continuidade dele na política no cenário estadual.”

Para Pedro Almeida, “Ele vai fazer a mesma coisa que fez em São Luís. Ele vai fugir para algum lugar que deve ser para Barreirinhas e dizer que libera sua militância e vai colocar boa parte da sua militância para o Lahesio. [Aí ele imita o Ciro, né, nesse caso]. Aí ele bota para o Lahesio, porque ele vai ter a vontade de derrotar o grupo do Brandão e Flávio Dino, no Maranhão. Mas ao mesmo tempo ele não pode publicamente declarar seu apoio ao Bolsonaro, porque o Bolsonaro tem grande chance de perder para o Lula e ele poderia ter um algum espaço no governo Lula. Então ele não pode trair o Lula no Maranhão desta forma. Mas por debaixo dos panos, da mesma forma que em São Luís, ele disse que não participou de nenhum apoio para o Eduardo Braide nas eleições, mas depois falou que graças a ele, o Eduardo Braide ganhou. Então, ele vai liberar o partido para fazer o que bem entender.”

 

“Porque se traiu hoje, vai trair outro amanhã”, diz Flávio Dino sobre Weverton Rocha

Em discurso durante a caravana “O Maranhão não pode parar” nesta sexta-feira (22), no município de São Domingos do Azeitão, o ex-governador do Maranhão e pré-candidato ao Senado Federal, Flávio Dino (PSB), elogiou a postura e conduta do governador Carlos Brandão (PSB) e disparou indiretas ao senador Weverton Rocha (PDT)

“Brandão é um governador correto e foi um vice-governador leal! E a lealdade é uma característica fundamental para uma pessoa, porque gente que trai, gente que mente, vocês podem ter certeza, porque se traiu hoje, vai trair outro amanhã, vai trair outro depois de amanhã e vai ser assim sempre”, discursou o ex-governador.

Após destacar a lealdade de Carlos Brandão, Dino ainda desejou que nos próximos quatro anos, o governador consiga realizar uma administrar melhor ainda do que foi a sua.

“E o Brandão foi meu vice sete anos e nunca conspirou, nunca atrapalhou e, pelo contrário, sempre ajudou. Por isso eu digo a vocês que pela experiência, ele tá preparado para se Deus quiser fazer um governo ainda melhor que o meu, porque eu quero que ele seja melhor, porque eu quero o melhor para o Maranhão, quero o melhor para o nosso estado!”

 

Nova pesquisa Escutec deve ser divulgada nesta quinta-feira (07)

Uma nova pesquisa Escutec deve agitar novamente o cenário político eleitoral do estado do Maranhão.

Um novo levantamento deve ser publicado nesta quinta-feira (07). A pesquisa deve divulgar as intenções de votos para o Governo do Estado do Maranhão, Senado Federal e Presidência da República.

No último levantamento divulgado pelo Escutec, o governador Carlos Brandão (PSB) liderava com oito pontos de vantagem contra o pré-candidato Weverton Rocha (PDT) que segue ameaçado por Lahesio Bonfim (PSC).

O levantamento foi registrado na última sexta-feira, 1º, e será publicado pelo Imirante.

Lahesio lamenta apoio de Bolsonaro ao neo-bolsonarista Weverton Rocha

Em recente entrevista no interior do estado, o ex-prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), voltou a ser questionado se seria o candidato do presidente Jair Bolsonaro (PL), no Maranhão.

Lahesio comentou que gostaria de contar com o apoio de Bolsonaro, no entanto, afirmou que o PL está na mão do neo-bolsonarista Weverton Rocha, possível candidato do presidente.

“Infelizmente eu não posso responder. Só quem pode dizer isso é ele. Eu posso responder por mim, por ele eu não posso. Eu tenho visto que o PL tá na mão de outro candidato aqui e eu acho que ele não vai dar essa declaração. Quem dera eu pudesse ser o candidato, mas infelizmente, eu acho que ele não tem essas pretensões aqui no estado do Maranhão”, lamentou Bonfim.

Apesar de ser “apunhalado” por Weverton Rocha (PDT), Bonfim declarou que vai manter a sua essência e votar em Bolsonaro.

“A minha essência é conservadora. Eu respeito você que vai votar no Lula, o outro que vai votar no Doria, no Ciro, em que quiser. Eu vou votar no Bolsonaro”, declarou.

“Lamento pelos que são sócios ou cúmplices de ladrões de dinheiro da merenda”, diz Flávio Dino sobre apoio de Weverton a Bolsonaro

O ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), usou as suas redes sociais para elogiar a atuação da senadora Eliziane Gama (Cidadania) que assinou o requerimento para instauração da CPI do Ministério da Educação (MEC), que busca investigar o desvio de verbas públicas por pastores lobistas.

Em contrapartida, Dino criticou os senadores Roberto Rocha (PTB) e, principalmente, Weverton Rocha (PDT) que diz ser o “amigo do Lula”, mas se recusou a assinar depois de um pedido especial do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Dino lamentou a atitude dos senadores maranhenses: “lamento pelos que são sócios ou cúmplices de ladrões de dinheiro da merenda, ônibus e etc.”, publicou.

Flávio Dino foi vítima de mais uma traição de Weverton que, em busca de um projeto pessoal, abandonou o ex-governador e declarou apoio ao bolsonarista Robeto Rocha.

“O nosso grupo já tomou a decisão política: nós não vamos votar no Flávio Dino. (…) Não tem como. Essa opção que ele fez, o caminho que ele procurou percorrer não é o nosso. Então, nós não temos como estar juntos”, disse Weverton no início da sua aproximação com Bolsonaro.

Flertando sempre com o bolsonarismo, escândalos e falas mal-ditas, na época do escândalo envolvendo os pastores lobistas do MEC, o senador Weverton Rocha tentou fugir de mais uma polêmica e apagou de suas redes sociais vídeo em que aparece exaltando o pastor neo-pentecostal Gilmar Santos, conhecido no mundo protestante por utilizar, em suas pregações, práticas que lembram o charlatanismo.

O polêmico pastor aparece como um dos controladores do chamado Gabinete Paralelo do Ministério da Educação e pedia pagamentos em dinheiro, e até em ouro em troca da liberação de recursos para a construção de escolas e creches.

“Ele disse que tinha que ver a nossa demanda, de R$ 10 milhões ou mais, tinha que dar R$ 15 mil para ele só protocolar (a demanda no MEC). E, na hora que o dinheiro já estivesse empenhado, era para dar um tanto, X. Para mim, como a minha região era área de mineração, ele pediu 1 quilo de ouro”, disse o prefeito de Luís Domingues, Gilberto Braga (PSDB).

Na época em que Weverton Rocha retirou seu nome do requerimento da CPI do MEC, o jornalista Reinado Azevedo chegou a chamar o senador pedetista de “lixo” e repugnou a atitude do parlamentar.