Mídia Nacional volta a destacar traição de Weverton Rocha a Flávio Dino e inclinação para o “bolsonarismo”

A Revista Metrópole publicou uma matéria destacando, novamente, a incoerência e traição do senador Weverton Rocha (PDT) com o seu antigo aliado Flávio Dino (PSB).

Um dos destaques da matéria é o fato de Weverton Rocha ter “declarado apoio a Lula e que contava com a reciprocidade do petista para se eleger ao governo do estado.” Acontece que, dentro da política maranhense, as movimentações não beneficiaram o senador, principalmente depois que o ex-governador Flávio Dino “resolveu apoiar a candidatura de Carlos Brandão (PSB), e não a de Weverton Rocha, ao governo do estado.”

Ainda segundo a revista, desolado, o senador buscou apoio ao “bolsonarismo” e decidiu apoiar a reeleição de Roberto Rocha (PTB) ao Senado Federal, opositor ao ex-governador Flávio Dino.

“O cenário gerou uma disputa pelo apoio de Lula. Weverton Rocha chegou a dizer que Brandão, que era vice de Dino, não esteve sempre ao lado do petista. O senador está usando como slogan de campanha a frase “o melhor amigo de Lula”, diz trecho da matéria.

Já faz um tempo que a mídia nacional vem sinalizando a inclinada de Weverton Rocha para a direita política, principalmente para o “bolsonarismo”, já que em Brasília ele é assumidamente apoiador do presidente Jair Bolsonaro.

A revista conclui a matéria destacando que na época que Weverton esperava o apoio de Lula, “chegou a pedir autorização para estar em um palanque duplo, o de Lula e o de Ciro Gomes, candidato do PDT ao Planalto”, finalizou.

Mídia nacional destaca apoio de Weverton Rocha a senador bolsonarista e traição a Flávio Dino

A traição do senador Weverton Rocha (PDT) não passou despercebida pela mídia nacional.

O jornalista Noblat usou a sua conta no twitter para destacar que o senador bolsonarista, Roberto Rocha (PTB), foi contemplado com o apoio do pedetista que, até outro dia, cobiçava o apoio de Luiz Inácio Lula da Silva para se eleger governador do Maranhão.

Cada vez mais desprestigiado pelo eleitor maranhense, o senador Weverton Rocha usa o bolsonarismo como sua válvula de escape na tentativa de evitar um vexame maior nas eleições estaduais, mesmo que para isso tenha que fazer parte de um grupo desleal e antidemocrático.

Na sina da traição de Weverton Rocha, Lula e Bolsonaro estão na mira. Quem cai primeiro?

Estaria Weverton com um punhal desde esses tempos?

A última semana foi marcante para o jogo sucessório estadual.

O ex-governador Flávio Dino (PSB) viu o senador Weverton Rocha (PDT) despachar-lhe de um apoio importante na sua corrida pela ocupação da única vaga para o Senado nas eleições deste ano.

Importância, claro, não eleitoralmente, mas no aspecto da tão desejada unidade do grupo que Dino passou a liderar em 2015 quando assumiu o comando do Palácio dos Leões.

Falta de aviso não foi.

Egresso do grupo do saudoso Jackson Lago, Weverton traiu a família e a memória do lendário governador numa atitude tão injusta que não há melhor trecho de música para caracterizá-lo do que a célebre “Vou Festejar”, de Jorge Aragão:

“Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”.

Agora, após a família Lago e depois do ex-governador Flávio Dino, fica a aposta sobre a próxima vítima.

Na lista, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cuja imagem Weverton utiliza em diversas publicidades dizendo ser seu melhor amigo no Maranhão.

Nos bastidores, diz-se à boca miúda que toda estrutura de mídia, a exemplo do controle do Sistema Difusora de Comunicação, propagandas pagas, eventos e os luxos da chamada “República de Barreirinhas”, é fruto das relações “secretas” com o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, o provável segundo alvo da lista das futuras vítimas, caso Lula não seja a próxima vítima.

Uma coisa é certa: um dos dois vai receber o punhal da traição, ou já está recebendo.

Minguando, candidatura de Weverton só conta com Othelino e com o queimadíssimo Erlânio Xavier

Desesperado com sua candidatura virando pó e vendo seu foguete explodir, o senador Weverton Rocha (PDT), “Meu Preto”, como ele gosta de ser chamado, ou “Senador Costa Rodrigues”, como ele é mais conhecido, apelou para o apoio do prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos).

“Totalmente”, respondeu ele ao ser questionado se ainda espera o apoio do gestor da capital, claramente cobrando a “fatura” pelo apoiou dado a ele no segundo turno das eleições municipais de 2020, em detrimento da orientação do seu então líder político, Flávio Dino (PSB).

Apesar de consolidar a traição apenas no segundo turno, já no primeiro Rocha investiu numa candidatura que além de ser contrária ao grupo de Dino, remava contra os interesses da esquerda e do PT do ex-presidente Lula, que seguiu com o deputado federal Rubens Júnior (PCdoB) na disputa.

Não totalmete feliz em apenas trair Flávio Dino, Weverton desdenhou do governador  e do vice, Carlos Brandão (ainda no PSDB), com um movimento conhecido como “deserte-se”, no qual vários traidores e insubordinados ao grupo do governador vestiram camisas com o tema e gritaram, na mídia, palavras de ordem, em mais um prenúncio claro de que não era digno de confiança.

Resultado: chegou 2022 e a história se repete ainda mais cedo.

Com o dedo queimado e negacionista da ciência e da tecnologia, o tal foguete, que não tem ré, por ignorância, começa a dar sinais de uma futura explosão em função da falta de apoio de políticos que se negam a seguir no equipamento vulnerável. De nomes de peso, apenas Othelino e o malfadado Erlanio Xavier, com histórico de prisão na Polícia Federal, seguem firme com o kamikaze.

Weverton se diz amigo de Lula, flerta com Bolsonaro e enfia a faca em Flávio Dino

A Carta Política

A amizade é um dos maiores trunfos das relações interpessoais. Na política não é bem assim, pelo menos não para Lula. O ex-presidente Lula, em passagem pelo Maranhão, disse olhando para o senador Weverton Rocha (PDT) que política “não se faz só com quem a gente gosta [amizade]”.

Weverton, ao ser pego no cercadinho do bolsonarismo passou os últimos dias gritando ao mundo que é o melhor amigo de Lula. Vídeos, fotos, flashbacks… Tudo para mostrar que é amigo do peito do petista. Que é amigo do dono do PT.

Mas política não se faz com amizade…

Tanto não faz, que em entrevista à TV Mirante, nesta terça-feira (18), Weverton disse em alto e bom som que não quer ser o candidato “Nem de Dino, nem de Lula e nem de Ciro Gomes”.

Para fora da bolha, é compressível que em uma das maiores audiências da TV local, Weverton negue a política. Mas, pouco depois, no mesmo prédio, mas agora na Mirante AM, em uma audiência atenta aos fatos políticos, e em momento oportuno, voltou a reivindicar. “Sempre digo que minha relação com o presidente Lula é uma relação de amigo de verdade, não é de oportunismo”, afirmou.

Lula, Durante coletiva de imprensa no Maranhão, em agosto de 2021, o ex-presidente disse querer fortalecer o campo progressista no Congresso Nacional. Se eleito, para dar governabilidade; se derrotado, ter uma oposição forte.

Foi até provocado sobre as declarações de adversários no passado. Respondeu, serenamente, que prefere candidatos de centro nos governos estaduais do que transformá-los (esses candidatos), em deuses, no caso senadores. No caso, se Weverton for misturar política com amizade, terá que ser em Brasília. Lula já deu o toque.

Gato escaldado! Flávio Dino já esperava traição de Weverton Rocha

A traição do senador Weverton Rocha (PDT) ao acordo que prevê o lançamento de apenas um candidato da base governista ao Palácio dos Leões em 2022 já era esperada por Flávio Dino (PSB).

DO ATUAL 7

No sábado (20), em Timon, o pedetista voltou a antecipar que manterá o nome na disputa mesmo que não atenda aos critérios pré-estabelecidos pelo grupo em julho. Ele já havia insinuado não precisar do apoio de Dino para 2022, e aberto diálogo para formação de aliança eleitoral com o senador Roberto Rocha, desafeto do governador do Maranhão.

“É um projeto construído por muitas mãos, de grupo e de sentimento. Estamos bem na pesquisa, temos o melhor grupo político e estamos preparados para enfrentar os desafios que precisamos enfrentar, que é a fome, [falta de] desenvolvimento e da geração de emprego. É um projeto que se consolidou e, obviamente, será submetido à vontade popular nas urnas no ano que vem”, respondeu ao radialista Eliézio Silva, ao ser questionado se a pré-candidatura pode ser retirada ou não.

De acordo com aliados do chefe do Executivo, pelas movimentações do pedetista e ataques de entusiastas do senador, ele já calculava que Weverton repetiria o que fez na eleição de 2020, quando provocou racha, traiu o grupo e fechou apoio com o candidato da oposição à prefeitura de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), que terminou eleito.

Marcada inicialmente para ocorrer na semana passada, a reunião entre Flávio Dino e lideranças partidárias para escolha do candidato único do grupo ao governo do Estado foi transferida para o próximo dia 29.

Para ser escolhido, o nome do grupo deve preencher três critérios: lealdade; agregação política; e potencial eleitoral.

Do total de quatro postulantes, até o momento, apenas o vice-governador Carlos Brandão (PSB), sucessor natural de Dino e que passará a comandar o governo do Maranhão a partir de abril de 2022, atende todos os fatores. Ele é ainda o candidato do coração de Dino.

Sem apoio político nem mesmo dentro dos próprios partidos nem viabilidade eleitoral, os secretários de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SD), e de Educação, Felipe Camarão (PT), devem retirar as respectivas pré-candidaturas e, em atendimento ao primeiro critério, de lealdade, seguir com Brandão pela união do grupo e continuidade das ações consideradas exitosas do governo.

Já Weverton, embora tenha reunido em torno de seu projeto parte da classe política maranhense, perdeu forças e vem sendo esvaziado nas últimas semanas por Brandão e até mesmo por Camarão.

Também inviabiliza a escolha de seu nome a avaliação negativa de sua imagem junto à população maranhense, arranhada em razão de envolvimento em conhecidos processos que enfrentou ou ainda enfrenta na Justiça relacionados à desvio de recursos públicos, enriquecimento ilícito e corrupção, além de haver feito defesa de projetos no Senado contrários às políticas públicas adotadas pelo governo dinista, o que o torna infiel ao projeto.

A hora do troco! Othelino se prepara para trair Glalbert Cutrim

Do blog A Carta Política

É dada quase como certa a intenção do deputado estadual Othelino Neto (PCdoB) permanecer com assento na Assembleia Legislativa do Maranhão. Othelino quer voltar em fevereiro de 2023 reconduzido ao cargo de presidente da Assembleia Legislativa. O plano, porém, é um balde de água fria no acordo político que tem com a família Cutrim, de fazer o deputado estadual Glalbert Cutrim (PDT) presidente da Casa. Hoje, Cutrim ocupa a vice-presidência da Alema.

Com a remota possibilidade de ser candidato ao Senado, em uma campanha vitoriosa, Othelino tem a plena convicção que, para continuar no epicentro do poder, precisa continuar controlando o legislativo maranhense. 

Com um mandato aquém do esperado, Othelino só ascendeu ao poder pela triste ocasião do destino. Sentado na cadeira de presidente, apequenou o parlamento, transformando-o em um cartório do Palácio dos Leões. 

O presidente da Alema, Othelino Neto, conhece os privilégios de estar sentado na principal cadeira do Palácio Manuel Beckman. Logo após as eleições de 2018, Othelino conseguiu apoio unânime de seus pares. Foi eleito com tranquilidade na primeira sessão da nova legislatura em 2019. Ainda em lua de mel com muitos políticos de primeira viagem, Othelino antecipou uma eleição que era para acontecer somente agora em 2021. Com isso, garantiu em três meses, o controle da Assembleia por quatro anos.

A principal promessa para conseguir renovar o mandato de presidente de maneira antecipada foi aprovar a PEC da Emenda Impositiva. A aprovação garantia uma independência maior para deputados de situação e de oposição em relação ao Governo Flávio Dino. A aprovação ocorreu somente em 2020 nos moldes que Flávio Dino permitiu, não como o parlamento propôs. Esse episódio mostrou que a Assembleia não tem qualquer “relação harmônica de poder”, como Othelino costuma pregar, com o Governo do Estado. Houve, no caso, uma submissão da Assembleia Legislativa neste e em dezenas de outros casos.

Sem projeto para o Maranhão, alimentado do “poder pelo poder”, Othelino agora começa a preparar o terreno para uma campanha tranquila para deputado estadual com o intuito de continuar no comando do poder legislativo. O presidente sabe que somente assim continua no mapa da política maranhense.

Já o deputado Glalbert terá que esperar mais um pouco…