O prefeito Eduardo Braide (PSD), cuja popularidade já não gozava de consenso, vê seu apoio popular artificialmente inflado por obras eleitoreiras e de escasso impacto ser corroído pelos problemas cotidianos enfrentados pela população.
Na área da Educação, Braide enfrenta dificuldades básicas, como garantir a matrícula das crianças de São Luís. O período de inscrições foi adiado repetidamente, sem solução à vista. A ineficácia na gestão educacional leva pais e responsáveis a expressar suas frustrações diariamente nas redes sociais, em cobranças legítimas e incisivas ao gestor.
O término do período chuvoso expôs a popularidade artificial do prefeito. Os elogios e as trivialidades sobre sua rotina foram substituídos por queixas legítimas.
O asfalto, outrora reluzente, agora desbotado, revela uma miríade de buracos e falhas. Sem infraestrutura básica de saneamento, as ruas se transformam em verdadeiros rios durante as chuvas.
Nos bairros, a chuva se torna um pesadelo. Com as águas invadindo suas residências, os moradores entram em desespero, temendo perder o pouco que possuem, enquanto a administração municipal parece ignorá-los completamente.
Os equipamentos públicos, como escolas e hospitais, sofrem com uma estrutura precária. Por fora, podem até parecer apresentáveis, mas por dentro estão em ruínas, colocando em risco a vida daqueles que deles dependem.
Enquanto Braide continua acreditando em sua própria propaganda, ele assiste impotente à queda de sua imagem a cada comentário negativo nas redes sociais. O contraste entre a realidade e a narrativa criada em torno de sua administração se torna cada vez mais evidente, minando a confiança da população e desafiando sua legitimidade como líder municipal.