Ipec, votos válidos: Lula, 51%; Bolsonaro, 37%

O Ipec divulgou neste sábado (1º) sua mais recente pesquisa de intenção de voto na eleição presidencial. Encomendada pela Globo, a sondagem é a última realizada pelo instituto antes do 1º turno, que acontece neste domingo (2).

Veja o resultado:

  • Lula (PT): 51% 
  • Jair Bolsonaro (PL): 37% 
  • Ciro Gomes (PDT): 5% 
  • Simone Tebet (MDB): 5% 
  • Soraya Thronicke (União Brasil): 1% 
  • Felipe d’Avila (Novo)1%

A margem de erro é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Não é possível afirmar se haverá segundo turno, diz o Ipec.

Para calcular os votos válidos, são excluídos da amostra os votos brancos, os nulos e os eleitores que se declaram indecisos. O procedimento é o mesmo utilizado pela Justiça Eleitoral para divulgar o resultado oficial da eleição. Para vencer no primeiro turno, um candidato precisa de 50% dos votos válidos mais um voto.

Foram entrevistadas 3008 pessoas, entre os dias 29 de setembro e 1º de outubro, em 183 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número BR-00999/2022.

Roberto Rocha pode ter que assumir candidatura do presidente do PTB, que cumpre pena em prisão domiciliar

A campanha do senador Roberto Rocha ao Senado Federal pode tomar novos rumos a partir da confirmação da candidatura do presidente do seu partido, o PTB, ex-deputado federal Roberto Jefferson, bolsonarista que vive em prisão domiciliar com uso de uma tornozeleira eletrônica, fruto de uma condenação por corrupção passiva.

Jefferson atua hoje na política brasileira como um pregador antidemocrático doentio, chegando ao ponto de gravar vídeos ensinando técnicas de guerrilha urbana para derrubar governos e implantar ditadura.

Se a sua candidatura do presidente petebista for formalizada, o senador Roberto Rocha terá dois caminhos: assumir a condição de porta-voz de Roberto Jefferson no Maranhão, ou ignorar a existência dele, como faz o senador Weverton Rocha em relação a Ciro Gomes, candidato do PDT ao Palácio do Planalto.

Flávio Dino volta ao cenário nacional após Lula relançar seu poste predileto para a Presidência da República

O governador Flávio Dino (PCdoB) sacudiu o meio político maranhense ao revelar que mantém seu nome na lista dos pré-candidatos ao Palácio do Planalto em 2022, só admitindo sua retirada se o candidato for o ex-presidente Lula da Silva (PT).

Na avaliação do governador, Lula é ainda o nome mais forte no campo da esquerda, e em condições de articular e pactuar uma grande frente, que inclua a esquerda, o centro-esquerda, o centro e o centro-direita, para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido) na disputa presidencial do ano que vem.

Numa entrevista a uma emissora de TV digital no fim da semana, o governador foi claro: se o ex-presidente Lula se livrar das travas judiciais que lhe cassaram os direitos políticos, de modo que ele possa ser candidato a presidente, ele sairá da lista “no primeiro segundo”, descartando a possibilidade de ser um empecilho e por avaliar que Lula, “tem condição de repactuar o país”, que na sua visão “está dilacerado, fraturado, destruído, amesquinhado, aviltado, um verdadeiro vexame”.

Mais do que isso, o líder maranhense tem batido com insistência na tecla segundo a qual, além de uma grande frente partidária e de uma candidatura forte, o campo oposicionista tem de definir um programa consistente para se contrapor ao discurso bolsonarista. (DO BLOG DO CORRÊA)