Luz no fim do túnel! Petrobras reduz preço da gasolina pela primeira vez no ano

O preço médio de venda da gasolina passará a ser de R$ 2,69 por litro, queda de R$ 0,14 (-5,28%).

A Petrobras vai reduzir o preço da gasolina nas refinarias a partir deste sábado (20), informou a companhia nesta sexta-feira (20). É a primeira queda no preço do combustível este ano – desde janeiro, já havia subido seis vezes. Informações são do G1.

O preço médio de venda da gasolina passará a ser de R$ 2,69 por litro, queda de R$ 0,14 (-5,28%). O preço do diesel não será alterado e permanece em R$ 2,86 por litro. Com a mudança, a gasolina passa a acumular alta de 46,19% desde o início do ano, enquanto o diesel subiu 41,6%.

Em dezembro, o litro da gasolina custava em média R$ 1,84. Já o do diesel saía a R$ 2,02.

As sucessivas altas nos combustíveis este ano irritaram o presidente Jair Bolsonaro, que indicou o general Joaquim Silva e Luna para substituir o atual presidente Roberto Castello Branco do comando da estatal. O mandato de Castello Branco, no entanto, termina em 20 de março, e ele segue no cargo.

A troca provocou um forte forte abalo nas ações da companhia, que chegou a perder R$ 75 bilhões em valor de mercado em um só dia.

Lucro recorde

A Petrobras encerrou o quarto trimestre de 2020 com lucro recorde de R$ 7 bilhões, apesar do momento de crise. Segundo a Economática, o resultado é tanto recorde nominal entre as empresas brasileiras como também quando se ajustam os valores dos maiores lucros da história pela inflação.

Maior operação iniciada num posto de gasolina chega ao fim com muitas prisões e condenações

Depois de 7 anos, 79 fases de operações que colheram materiais e provas que embasaram 130 denúncias contra 533 acusados, a força-tarefa da Lava Jato chegou ao fim. Pelo menos a força-tarefa no Paraná, do jeito como ficou conhecida.

A decisão foi do próprio Ministério Público Federal. Segundo o MPF, a investigação, deflagrada em 2014, continua, mas dentro do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MPF, no Paraná. Mas a estrutura será reduzida.

Na prática, o encerramento da força-tarefa significa que os procuradores que eram da Lava Jato poderão ter de dividir suas atribuições com outros casos.

O fato é que a Operação já vinha sofrendo uma série de reveses. Depois de tantos anos de vitórias no combate à corrupção, a Lava Jato passou a ser derrotada por decisões do Supremo e, ao mesmo tempo, pelo “fogo amigo” do MPF. O fim parecia inevitável.

Na manhã de 17 de março de 2014, os investigadores da Operação Lava Jato realizaram a primeira fase da investigação com uma ação de busca e apreensão no Posto da Torre, localizado a cerca de 3 quilômetros do Congresso Nacional. Eles ainda não suspeitavam que o endereço em Brasília era usado para pagar propina a políticos, somente que estava envolvido em crimes financeiros – como a lavagem de dinheiro do narcotráfico.

O posto instalado no setor hoteleiro sul da capital federal pertencia ao doleiro Carlos Habib Chater, suspeito naquele momento de lavar dinheiro do tráfico de drogas. Ele se tornaria o primeiro preso da Lava Jato.

Após passar 1 ano e 7 meses preso em regime fechado no Paraná e um ano no semiaberto em Brasília, Chater voltou a administrar o ‘Posto da Lava Jato’, como o estabelecimento ficou conhecido.

Ele está à frente do negócio desde outubro de 2016, quando passou a administrar também uma dívida de pouco mais de R$ 8 milhões do posto com a União.

Chater afirma estar pagando parceladamente a dívida, acumulada, segundo ele, por dificuldades econômicas.
“A questão da gente é o que as empresas sofrem para ficarem abertas. No Brasil, tudo conspira contra. Então, a gente optou por manter os empregos e, infelizmente, um ou outro imposto fica para trás e a gente normalmente parcela”, diz