Nikolas vence processo contra Janones e deve ser indenizado

O deputado André Janones (Avante-MG) foi condenado a pagar R$ 5 mil reais para o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) em valor de indenização por danos morais.

O motivo do processo na Justiça se deve em razão de publicações inverídicas que acusavam o parlamentar mineiro de responder a processos por pedofilia e estupro.

“Janones acaba de ser condenado ao pagamento de R$ 5 mil pelos danos morais e por toda difamação que suportei em razão das publicações mentirosas onde afirmava que eu responderia a processos por pedofilia e estupro. Olha o nível desse ser. Justiça feita. Primeira de muitas.” Publicou Nikolas Ferreira nas redes sociais.

 

André Mendonça rejeita pedido de investigação contra Bolsonaro por “Pintou um Clima”

André Mendonça, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), indicado por Bolsonaro (PL), rejeitou, nesta terça-feira (25), cinco pedidos de investigação contra o presidente sobre a fala de que “pintou um clima” com meninas venezuelanas.

Na decisão, André afirma que não há elementos mínimos ou lógicos que justifiquem a abertura de um inquérito.

“A despeito das especulações levantadas na maioria das representações, não há quaisquer elementos minimamente concretos, ou mesmo lógicos, a indicar na fala presidencial que algum ato de ofício tenha sido retardado ou deixado de ser praticado”, escreveu o ministro, em uma das decisões.

A polêmica sobre a fala começou após uma declaração do presidente Jair Bolsonaro a um podcast. Bolsonaro insinuou que meninas venezuelanas têm de se prostituir no Brasil para “ganhar a vida”.

“Elas estavam arrumadinhas. Vi que eram parecidas. Pintou um clima, entrei em casa e vi que todas eram venezuelanas. E estavam todas se arrumando. E aí eu pergunto: meninas que têm entre 14 e 15 anos se arrumando num sábado? Pra quê? Você quer isso para sua filha? Escolhas erradas”, disse.

Bolsonaro reduz orçamento para crianças e adolescentes e transforma infância em pauta de ordem moral

Mais de uma vez, o presidente Jair Bolsonaro repetiu que encontrou no Distrito Federal jovens venezuelanas que supostamente estariam se prostituindo nas ruas da capital.

Já a recém-eleita senadora Damares Alves insiste, sem apresentar qualquer prova, no relato de que garotas estariam sendo submetidas a tráfico humano na ilha do Marajó.

Embora os discursos do governo Bolsonaro se sustentem na defesa moral das crianças e adolescentes, o orçamento para as pautas de proteção infantil foi drasticamente reduzido nos últimos anos.

Em 2020, quando houve uma explosão dos casos de violência infantil e abuso sexual contra crianças e adolescentes, a pasta de Damares não executou nem metade do orçamento de R$ 900 milhões, aponta Fabiana Moraes, professora da Universidade Federal de Pernambuco e colunista do Intercept Brasil.

“É a lógica de manter a questão dentro de um discurso moral, não social ou de classe”, diz. “Isso coloca o problema para uma outra ordem e não relaciona por exemplo esses índices de violência ao próprio governo Bolsonaro.”

Aliados de Bolsonaro ignoram sua visita no Maranhão

O ex-prefeito de São Pedro do Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), considerado pela grande mídia maranhense legítimo candidato “bolsonarista” que disputou as eleições para o Governo do Maranhão em 2022, segue magoado com o presidente Jair Bolsonaro (PSC).

Derrotado nas urnas, Lahesio acreditava que se Bolsonaro o apoiasse durante o pleito estadual, poderia ter saído com um resultado melhor nas eleições e um eventual segundo turno.

Como Bolsonaro virou as costas para Bonfim, o ex-prefeito tem se recusado a fazer campanha para o presidente, tanto que nem se prestou a receber o chefe do Poder Executivo na sua chegada em São Luís, neste sábado (15).

Ao chegar em São Luís, ainda no aeroporto, Bolsonaro se reuniu com lideranças políticas do estado, entre elas deputados, prefeitos e vereadores. Lahesio não estava presente.

Evangélico, esperava-se que Lahesio Bonfim participasse à noite do “Projeto Neemias”, organizado pela Igreja Assembleia de Deus. Mais uma vez, Lahesio não deu as caras.

Quem também não apareceu ao evento foram os deputados federais Josimar Maranhãozinho e Detinha. Os dois são do PL, partido de Bolsonaro, e aparecem em uma lista do GB de Bolsonaro como aliados estratégicos para alavancar o nome do presidente no estado.

No entanto, observa-se que Josimar e seu grupo ainda não caíram em campo para reverter a grande desvantagem de Bolsonaro em relação a Lula.