Nasa acompanha trajetória de asteroide que tem chance ‘muito pequena’ de atingir a Terra em 2046

Daqui a aproximadamente 20 anos, em 14 de fevereiro de 2046, um asteroide recém-descoberto se aproximará da Terra e poderá se chocar com o nosso planeta.

Mas isso não é motivo para alarde. Pelo menos por enquanto, pois o astro de 50 metros de diâmetro tem uma chance’ muito pequena’ de colidir diretamente com a Terra, segundo anunciou o Escritório de Coordenação de Defesa Planetária da Nasa, a agência espacial norte-americana.

Para ser mais específico, a chance dessa colisão acontecer é de uma a cada 625, de acordo com a ESA, agência espacial europeia, mas este número está em constante revisão.

“Muitas vezes, quando novos objetos são descobertos, são necessárias várias semanas de dados para reduzir as incertezas e prever adequadamente suas órbitas anos no futuro”, afirmou a Nasa.

“Os nossos analistas de órbita continuarão monitorando o asteroide 2023 DW e atualizarão as previsões à medida que mais dados chegarem”.

Batizado de 2023 DW, o corpo celeste foi detectado pela primeira vez em 26 de fevereiro, por um observatório no Chile.

A Nasa estuda a fundo a órbita desses objetos para justamente prever aproximações e probabilidades de impacto. No ano passado, pela primeira vez na história, a agência conseguiu inclusive alterar a trajetória de um asteroide com sucesso. A missão foi um teste para verificar a capacidade de desviar a rota de corpos celestes que poderiam entrar em rota com a Terra no futuro.

O asteroide alvo foi Dimorphos, que está a cerca de 9,6 milhões de quilômetros da Terra e é bem pequeno, mas ainda assim maior que o 2023 DW, com cerca de 160 metros de diâmetro.

Ainda de acordo com agência espacial americana, diariamente, cerca de cem toneladas de “material interplanetário” caem na superfície da Terra, mas a maioria desses objetos são minúsculas partículas de poeira que são liberadas por cometas (geralmente, os cometas são feitos de gelo e poeira, diferentemente dos asteroides, que são rochosos).

Nasa faz homenagem a Pelé com galáxia verde e amarela

A Agência Especial dos Estados Unidos (Nasa) fez uma homenagem ao Rei Pelé — que morreu nesta quinta-feira (29/12), após o ex-jogador ter falência múltipla dos órgãos causada por complicações de um câncer no intestino.

A Nasa publicou nas redes sociais uma imagem da galáxia espiral na constelação de Escultor, porém com as cores verde e amarela da bandeira brasileira como forma de homenagear o Rei.

“Marcamos o falecimento do lendário Pelé, conhecido por muitos como o rei do “jogo lindo”, escreveram eles na legenda da imagem.

Desde que a família do jogador compartilhou a notícia da morte, várias personalidades do futebol brasileiro e mundial, autoridades do Brasil e do mundo, além de amigos próximos do gigante do futebol foram as redes sociais deixar homenagens.