O que parecia impossível até meses atrás, agora já tem cara de fato consumado. A união de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o ex-tucano Geraldo Alckmin é vista pelas mídias especializadas como o próximo passo do PT para fechar a chapa liderada por Lula, na disputa presidencial de outubro.
Os dois trocam reverências e deixam para trás um longo histórico de divergências entre o PT e o PSDB em São Paulo e pelo país afora.
Caso Alckmin ingresse no PSB, a aliança estará ainda mais consolidada, também em São Paulo, onde o ex-ministro Fernando Haddad (PT) pode ser candidato a governador com Márcio França (PSB) na vice, contra o governador João Doria, caso ele desista da disputa presidencial.
Essa é uma parte da engrenagem política em construção, tendo o PT como protagonista da obra. A outra parte seria a montagem da federação partidária, que tornaria em 2022, um bloco suprapartidário envolvendo o PT, PSB, PDT, PCdoB, Rede, PSOL e até o PV. Trata-se de um projeto que impediria a morte por asfixia dos menores partidos, diante do fim das coligações na eleição proporcional e a permissão para a união federativa.
No vídeo acima, o ex-governador de São Paulo, Márcio França, fala sobre o que acha dessa aliança entre Lula e Alckmin. A declaração foi feita durante entrevista à Rádio Bandeirantes.