Prefeita de Vitorino Freire obriga própria tia a trabalhar doente em meio a crise familiar

A prefeita de Vitorino Freire-MA, Luanna Rezende, está sendo acusada de obrigar sua própria tia, Lindoca, professora da rede municipal de ensino, a trabalhar mesmo enfrentando crises severas de hérnia.

O ato insensível e cruel da gestora parece ter origem em um descontentamento com a falta de apoio dos tios na eleição deste ano, onde a família não se posicionou a favor do candidato indicado por Luanna, conhecido como Fogoió.

Em depoimento, Lindoca expressou sua indignação com a recusa do atestado médico que apresentou, ressaltando que mesmo doente e com direitos garantidos, foi forçada a continuar trabalhando.

Outra tia, Lélia Rezende, também denunciou a perseguição familiar, lamentando a pressão constante e a falta de apoio para a aposentadoria de Lindoca, que já não tem condições de atuar em sala de aula.

A situação expõe um racha familiar e o uso de poder político para fins pessoais, prejudicando aqueles que mais contribuíram para o desenvolvimento do município.

Irmãos Juscelino Filho e Luana Rezende são indiciados pela Polícia Federal

Os irmãos Juscelino Filho, Ministro das Comunicações, e Luana Rezende, prefeita de Vitorino Freire (MA), foram indiciados pela Polícia Federal por uma série de crimes, incluindo corrupção passiva, fraude em licitações e organização criminosa. Este é o primeiro indiciamento de um ministro durante o atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Um relatório da Controladoria-Geral da União (CGU) revelou que uma emenda parlamentar indicada por Juscelino quando ainda era deputado federal beneficiou diretamente propriedades pertencentes a ele e a seus familiares na região de Vitorino Freire. As investigações da PF indicam que o ministro fazia parte de uma organização criminosa que desviou recursos destinados a uma obra de pavimentação avaliada em R$ 7,5 milhões. Os fundos foram liberados por meio da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) do Maranhão.

O relatório final da Polícia Federal foi encaminhado nesta terça-feira (11) ao Supremo Tribunal Federal, com o ministro Flávio Dino como relator do caso. Dino, que assumiu recentemente sua vaga na Corte, havia sugerido anteriormente que poderia se declarar impedido de julgar o caso. O processo permanece sob sigilo.