Como a maioria dos brasileiros que está de olho no vexame que o país está passando, de referência mundial em vacinas para dependente de outros países neófitos na área, o governador Flávio Dino (PCdoB) disparou mais uma contra o principal artífice da vergonha alheia: o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).
“Nossa política externa tinha nos BRICS um dos seus pilares. Então veio esse delírio de submissão aos Estados Unidos. Agora de quem podemos ter insumos e vacinas? Exatamente dos países dos BRICS: China, Índia e Rússia. Ou seja, um delírio ideológico está cobrando alto preço”, alfinetou.
Além de vexame, o país passa por uma situação humilhante, causada, também, pelas falas toscas e mesquinhas não só do presidente como dos filhos que arrotam, constantemente, asneiras contra a China.
Resultado: os insumos para produção da CoronaVac estão sendo congestionados pela “burocracia chinesa”, numa clara retaliação à família falastrona, cuja consequência recai sobre a população brasileira.
Na mesma linha de Flávio Dino, a propósito, reagiu o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.
Ele disse hoje esperar uma rápida solução para o atraso da vinda de insumos da China, necessários para que a instituição produza novas doses da CoronaVac, a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.
Covas foi ainda mais direto e cobrou “dignidade” do presidente Jair Bolsonaro para que ajude a agilizar a liberação do produto pelo governo chinês. “Se a vacina agora é do Brasil, que o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar inclusive apoio do seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China”, cobrou.