“Eu não fui porque tenho amor próprio”, diz Lahesio sobre ausência em evento de Bolsonaro em São Luís

O “bolsonarista” maranhense, Lahesio Bonfim, que disputou as eleições estaduais pelo PSC, explicou aos eleitores de Jair Bolsonaro (PL) porque não compareceu aos eventos do presidente no final de semana em São Luís.

Em uma live, Bonfim explicou que não foi convidado para participar de nenhum evento do presidenciável e que não ia sair da sua residência para ser barrado.

“Eu não recebi nenhuma ligação. Eu não iria sair 900 km da minha cidade [São Pedro dos Crentes] para São Luís e ser barrado. Eu não fui porque tenho amor próprio. Eu não tenho mais mandato, tenho boca pra alimentar”, disse Lahesio, aparentemente numa referência ao fato de haver sido barrado na última passagem do presidente por Imperatriz, quando ele participou do evento como mero espectador.

Lahesio Bonfim não levantará uma palha para reeleição de Bolsonaro

Embora tenha declaro o desejo de que Jair Bolsonaro (PL) seja reeleito, o ex-prefeito de São Pedro do Crentes, Lahesio Bonfim (PSC), não pretende levantar uma palha em busca de votos a favor da vitória do presidente em segundo turno nas eleições de 2022.

Com mais de 800 mil votos que lhe garantiram a segunda colocação na corrida para o Palácio dos Leões, Lahesio carrega consigo a mágoa de não ter contado com o apoio de Bolsonaro no Maranhão.

No momento em que Lahesio ascendia nas eleições estaduais, sinalizou diversas vezes que estava disposto a entrar na campanha de Bolsonaro, no entanto, o presidente ignorou e preferiu declarar que “tinha três candidatos a governador no Maranhão.”

Nos bastidores da política maranhense, analistas avaliam que Lahesio nada deve a Jair Bolsonaro e, por isso, dificilmente entrará em sua campanha.

Vitória do Mearim: Sem sangria! Após ação do MP, STJ decide cancelar evento com Wesley Safadão

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, concedeu liminar em recurso interposto pelo Ministério Público do Maranhão, e voltou a suspender o show de Wesley Safadão, promovido pela Prefeitura de Mearim com recursos públicos e marcado para amanhã, 24.

O evento havia sido inicialmente suspenso no início do mês, mas acabou sendo autorizado na tarde de ontem, 22, pode decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão.

Segundo informações da própria prefeitura, a contratação do artista foi feita por inexigibilidade de licitação, pelo valor de R$ 500 mil, o que motivou ação do MP.

Com a nova decisão, a realização do evento está novamente proibida.

Com informações do blog do Gilberto Léda

Covid-19: Flávio Dino aplica mais uma agulhada em Bolsonaro

Como a maioria dos brasileiros que está de olho no vexame que o país está passando, de referência mundial em vacinas para dependente de outros países neófitos na área, o governador Flávio Dino (PCdoB) disparou mais uma contra o principal artífice da vergonha alheia: o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido).

“Nossa política externa tinha nos BRICS um dos seus pilares. Então veio esse delírio de submissão aos Estados Unidos. Agora de quem podemos ter insumos e vacinas? Exatamente dos países dos BRICS: China, Índia e Rússia. Ou seja, um delírio ideológico está cobrando alto preço”, alfinetou.

Além de vexame, o país passa por uma situação humilhante, causada, também, pelas falas toscas e mesquinhas não só do presidente como dos filhos que arrotam, constantemente, asneiras contra a China.

Resultado: os insumos para produção da CoronaVac estão sendo congestionados pela “burocracia chinesa”, numa clara retaliação à família falastrona, cuja consequência recai sobre a população brasileira.

Na mesma linha de Flávio Dino, a propósito, reagiu o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas.

Ele disse hoje esperar uma rápida solução para o atraso da vinda de insumos da China, necessários para que a instituição produza novas doses da CoronaVac, a vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

Covas foi ainda mais direto e cobrou “dignidade” do presidente Jair Bolsonaro para que ajude a agilizar a liberação do produto pelo governo chinês. “Se a vacina agora é do Brasil, que o nosso presidente tenha a dignidade de defendê-la e de solicitar inclusive apoio do seu Ministério de Relações Exteriores na conversa com o governo da China”, cobrou.