PF deflagra operação contra fraudes licitatórias na Saúde de Imperatriz

A Operação Esconso da Polícia Federal, deflagrada na manhã de hoje (24) na cidade de Imperatriz, tem o objetivo de desarticular um grupo criminoso responsável por promover fraudes licitatórias e outros crimes contra a administração pública no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz.

Durante as investigações, foram constatadas diversas irregularidades em um processo de dispensa de licitação que tinha por objetivo a contratação de duas empresas para o fornecimento de camas de UTI, respirador e aparelhos de anestesia destinados ao Centro Municipal de Tratamento do COVID-19 do município de Imperatriz/MA no ano de 2020.

As empresas que participaram do processo pertenciam a um único núcleo familiar de empresários residentes na capital maranhense. Também foi verificado que essas empresas se revezavam em diversos contratos com a Secretaria de Saúde de Imperatriz/MA.

Uma das empresas participantes do processo não apresenta qualquer tipo de funcionamento e nem mesmo empregados cadastrados, aparentando ser uma empresa de fachada.

A presente operação é um desdobramento da Operação Recôndito, deflagrada em março de 2021, com objetivo de investigar fraudes em licitações feitas em 2020 pela Secretaria Municipal de Saúde de Imperatriz.

Estão sendo cumpridos 9 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal Cível e Criminal da Subseção Judiciária de Imperatriz/MA em decorrência de representação da Polícia Federal. Aproximadamente 40 policiais federais estão sendo empregados nas diligências.

TCU abre apuração sobre denúncias de assédio sexual e moral do ex-presidente da Caixa

O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu apuração sobre as denúncias de assédio sexual e moral contra o ex-presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Guimarães deixou o cargo na semana passada, após se tornarem públicas as denúncias de funcionárias do banco, que relataram ter sofrido do ex-presidente abordagens que configuram assédio.

O TCU abriu a investigação atendendo a um pedido do Ministério Público de Contas, feito pelo subprocurador Lucas Rocha Furtado.

Segundo a representação, “quando praticado no âmbito da administração pública, o assédio gera a percepção, na sociedade, de que as instituições estatais não se pautam em valores morais nem são conduzidas segundo elevados padrões de conduta”.

No processo que abre a apuração, o TCU escreve que vai apurar se “o sr. Pedro Guimarães, no exercício da presidência da Caixa Econômica Federal, cometeu assédio sexual e moral contra empregadas e empregados daquela instituição financeira pública, o que, além de caracterizar prática criminosa, configura flagrante violação ao princípio administrativo da moralidade”.

PF pediu a prisão de Felipe dos Pneus acusado de liderar uma organização criminosa na Prefeita de Santa Inês

A Polícia Federal (PF) pediu a prisão do prefeito afastado de Santa Inês, Felipe dos Pneus, por suspeita de fraudes licitatórias e superfaturamento de R$ 1,3 milhão em compras da Saúde municipal.

Além da prisão, foram solicitadas busca e apreensão, bloqueio de bens, dentre outras medidas judiciais contra o gestor.

Documentos mostram que a PF aponta Felipe dos Pneus como o líder da organização criminosa montada no âmbito da Prefeitura de Santa Inês especializada em fraude, superfaturamento, lavagem de dinheiro, cobrança de propina, entre outros crimes, por meio de empresa de fachada, envolvendo a distribuidora piauiense Droga Rocha.

As investigações culminaram no dia 27 de abril, na deflagração da Operação Free Rider, com a finalidade de desarticular o grupo criminoso. O esquema era montado em três núcleos: o criminoso com atuação na prefeitura, com atuação na Secretaria de Saúde e o empresarial.

Há quatro anos, Aluísio Mendes já alertava sobre o famigerado Josimar Maranhãozinho

Na campanha eleitoral de 2018, o deputado federal Aluísio Mendes (PSC) alertava a população de Zé Doca sobre a conduta nada impoluta do seu colega Josimar Maranhãozinho (Veja vídeo).

Pelo jeito, a Polícia Federal (PF) também desconfia que Maranhãozinho não tem, de fato, boas condutas, especialmente no trato com as emendas parlamentares destinadas aos municípios.

Desconfiada, a PF investiga o parlamentar há quatro meses e nesta semana deflagrou operação chamada “Descalabro” na qual cumpriu 27 de mandados de busca e apreensão; conseguiu autorização do bloqueio de mais de R$ 6 milhões em patrimônio do parlamentar, além de ter encontrado cerca de R$ 2 milhões em espécie no escritório regional do deputado, em São Luís.