Professores da UFMA decidem manter greve geral

Em Assembleia Geral realizada na segunda-feira, 20, a Associação dos Professores da Universidade Federal do Maranhão (APRUMA) decidiu pela continuidade da greve geral, iniciada em 15 de abril. A decisão foi tomada após a rejeição, por ampla maioria, da proposta apresentada pelo Governo Federal na última rodada de negociações no dia 15 de maio.

A proposta do Governo Federal, apresentada na Mesa de Negociação, não atendeu às expectativas da categoria, que mantém suas reivindicações por melhores condições de trabalho e salários. Dentre os principais pontos de discórdia estão a recomposição do orçamento público das universidades, institutos federais e CEFETs, além de questões ligadas à assistência estudantil, paridade entre ativos e aposentados e a revogação de leis e regulamentos considerados prejudiciais à Educação Pública.

Durante a Assembleia, os professores da UFMA decidiram apresentar uma nova contraproposta ao Governo Federal. As principais demandas são:

  • Reposição da Inflação: Garantia de reposição da inflação para o ano de 2024, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
  • Mesas de Negociação Permanente: Manutenção de mesas de negociação permanente para discutir questões relacionadas à carreira, recomposição do orçamento das universidades, institutos e CEFETs, e a revogação de leis e regulamentos que afetam negativamente a Educação Pública.

Foi indicado o nome do professor Antonio Gonçalves, vice-presidente da APRUMA, para compor o Comando Nacional de Greve (CNG) a partir do próximo dia 25 de maio. Esta semana, a representação da UFMA no CNG, em Brasília, está sendo feita pelo professor Saulo Costa, do Colégio Universitário (Colun/UFMA).

Professores da UFMA anunciam greve geral

A Apruma – Seção Sindical e o Sintema convocaram a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) para participar do “Matracaço pela Educação”, um ato unificado em defesa da universidade pública, dos serviços e servidores públicos. O evento ocorreu nesta segunda-feira (15) e teve início às 7h na entrada principal do Campus do Bacanga.

Esta manifestação assinala o início da greve geral dos professores e a continuidade do movimento paredista dos técnicos administrativos em educação. O objetivo é chamar a atenção para as demandas urgentes da educação pública e reforçar o compromisso com a luta por melhores condições de trabalho e ensino.

Representantes das seções sindicais de todo o Brasil se uniram nesse movimento, deliberando pela greve nas universidades federais, institutos federais e Cefets.

Rodoviários decidem por paralisação geral na Grande Ilha

Em Assembleia Geral, realizada na manhã deste sábado, 03, o Sindicato dos Rodoviário de Maranhão decidiu por deflagrar greve geral em São Luís, em até 72 horas.

A decisão vem após o recebimento de um ofício encaminhado pelo sindicato patronal (SET), informando que o décimo terceiro dos trabalhadores rodoviários que atuam no sistema de transporte público na Grande São Luís será pago em oito parcelas mensais.

A paralisação do transporte público da Grande Ilha acontecerá nas próximas 72 horas, caso o Sindicato Patronal não apresente condições justas que atendam os direitos e reivindicações dos trabalhadores.

Veja trecho da Nota:

“Os empresários já não cumprem vários acordos, estabelecidos conforme Convenção Coletiva de Trabalho. Atrasam salários, atrasam o ticket alimentação, atrasam pagamento das férias e agora sugerem esse absurdo, pagar o 13º salário em oito parcelas. Não vamos aceitar. Isso é uma afronta e um desrespeito aos trabalhadores. Nos reunimos em assembleia geral, agora pela manhã, e foi decidido pela própria categoria cruzar os braços, pois com essa proposta indecente dos patrões não nos resta outra alternativa, que não seja partir para greve”, enfatiza Marcelo Brito, Presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

Ascom Sind. Rodoviários -MA