Pílulas contra a desinformação: ler a notícia toda antes de repassar é dica para não transmitir Fake News

“Não julgue o livro pela capa! A desinformação pode aparecer em links para notícias com manchetes dramáticas, absurdas ou sensacionalistas. Não é raro que esses títulos sejam desmentidos por informações no texto das próprias matérias. Ler a íntegra é essencial”.

Um título atraente atrai a atenção das pessoas e, por isso, essa estratégia é usada por quem produz fake news. Recebeu um conteúdo que chamou atenção? Antes de passar adiante, leia todo o texto e verifique se as informações são verdadeiras, buscando como alguns veículos de comunicação já abordaram o mesmo conteúdo. Na dúvida, não compartilhe.

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem trabalhado na orientação da população brasileira para que o processo eleitoral seja limpo e confiável.

 

STF e TSE assinam acordo para combater fake news sobre o Judiciário

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e o Supremo Tribunal Federal (STF) celebraram, em Brasília, um acordo para combater as fake news envolvendo o Judiciário e divulgar informações sobre as Eleições 2022.

O presidente da Corte Eleitoral, ministro Edson Fachin, destacou os tempos espinhosos que o Brasil vive atualmente, marcados por ameaças insistentes.

A assinatura do acordo aconteceu durante a apresentação das parcerias do Programa de Combate à Desinformação do Supremo Tribunal Federal (PCD/STF), que envolverá 35 instituições, entre entidades de classe, universidades públicas e empresas de tecnologia.

O presidente do STF, Luiz Fux, ressaltou que a iniciativa vem na hora devida: “O programa é uma aliança institucional estratégica entre os tribunais e entidades relevantes da sociedade civil para combater a fraude informativa”, disse.

Roseana dispara: “fake news, agressões e desrespeito são comportamentos típicos de maus políticos”

A ex-governadora Roseana Sarney disparou um enigmático tweet.

“Não se faz política sem diálogo e respeito. Fake news, agressões e desrespeito são comportamentos típicos de maus políticos, aproveitadores e aventureiros”, twitou.

Para uma emissora local, o governador Flávio Dino (PSB) disse que não há mais polarização entre ele e o grupo Sarney. Após isso, a mídia alinhada ao senador Weverton Rocha, disparou várias críticas à fala de Dino, chegando a expor violentamente a ex-governadora e seu grupo.

Há quem tenha interpretado a postagem como reação contra essas críticas.

Flávio Dino dispara contra perfis falsos que espalham fakenews

Hoje (21), durante sua já tradicional entrevista coletiva virtual das sextas-feiras, sobre as medidas de combate à pandemia da Covid-19, o governador Flávio Dino (PCdoB) emitiu fala no sentido de tranquilizar a população maranhense sobre a chegada da nova cepa indiana ao estado.

Dino disse que não houve contato dos tripulantes do navio com trabalhadores. “E todos da embarcação, assim como agentes de saúde, e demais pessoas do navio, estão sendo imunizados e já passaram por testes”, completou.

Ele aproveitou para rechaçar, de forma veemente, o uso político que alguns incautos estão fazendo com este fato, principalmente através de perfis falsos em grupos de WhtasApp, .

“Fake news é coisa de criminoso. É inadmissível que bandidos estejam usando esse fato para objetivos asquerosos de luta política”, disparou.

Artigo isento e de quem sabe ler a política do Maranhão

Sobre a atuação desastrosa do PDT em São Luís e as vitórias fakes do famigerado Weverton Rocha

Por Ribamar Corrêa

Algumas avaliações estão tentando cravar na crônica política estadual o registro de que nas três batalhas recentes da guerra prévia pela sucessão do governador Flávio Dino (PCdoB) – as disputas para a Prefeitura de São Luís, para a presidência da Câmara Municipal e para o comando da Famem -, o senador Weverton Rocha (PDT) derrotou o vice-governador Carlos Brandão (Republicanos).

Sem levar em conta as diferenças e as circunstâncias de cada um desses eventos, as avaliações causam a impressão de que o senador e presidente estadual do PDT se move no tabuleiro político arrebatando os troféus de todas as disputas em que está direta ou indiretamente ligado.

Nos três casos relacionados, a vantagem mais clara do senador se deu na Famem, com a reeleição do presidente Erlânio Xavier, seu operador mais fiel, numa eleição bem disputada, da qual os perdedores saíram de cabeça erguida. Na Câmara Municipal, o vereador Osmar Filho (PDT) só foi eleito de novo presidente porque o prefeito Eduardo Braide (Podemos), que tinha poder de fogo para eleger o presidente, resolveu mimar o PDT costurando um consenso, retribuindo assim o apoio que dele recebeu no segundo turno. O vice-governador tentou estimular uma disputa, mas errou no cálculo.

Na disputa para a Prefeitura da Capital, o senador Weverton Rocha conduziu o PDT e a aliança dele com o DEM a um desastre monumental. Tanto que o candidato da aliança, o jovem e aguerrido deputado estadual Neto Evangelista, não conseguiu chegar ao segundo turno. O líder pedetista tentou compensar o tombo apoiando Eduardo Braide, que venceu a eleição e deu aos pedetistas a falsa sensação de vitória. Esfriados os ânimos e feitas as contas, o fato real é que um erro de cálculo do senador levou o partido criado por Jackson Lago, que estava no comando de São Luís, quase a desaparecer do mapa político da Capital, depois de quase três décadas de domínio absoluto.

Para começar, numa decisão inacreditável para muitos membros do partido, Weverton Rocha resolveu que o PDT não lançaria candidato à sucessão do prefeito pedetista Edivaldo Holanda Jr.. Com isso, abriu mão de tentar manter seu partido no comando da maior Prefeitura do Maranhão e, mais surpreendente, para tentar entregá-la ao DEM, uma força duramente combatida pelo chamado “PDT de raiz”.

O erro estratégico ganhou força com o fato de o senador não haver dialogado com o prefeito Edivaldo Holanda Jr., que considerou a escolha “inaceitável”, se recusou a apoiá-lo e se distanciou da disputa. Sem oposição dentro do partido, Weverton Rocha consolidou o projeto de entregar a Prefeitura de São Luís ao DEM, levando o PDT a participar da sucessão municipal na condição de mero coadjuvante, ao indicar a assistente social e militante pedetista Luzimar Lopes candidata a vice.

As urnas confirmaram o desastre que foi a estratégia do comandante do PDT em São Luís: numa só tacada, o partido perdeu o poder de administrar uma máquina que alcança 1,2 milhão de ludovicenses, 700 mil deles eleitores, não conseguindo sequer a vaga de vice. Não ficou aí: só elegeu três vereadores – Osmar Filho e Raimundo Penha, reeleitos com votações menores do que em 2016, e o novato Nato Jr..

Focado na guerra sucessória estadual e certo de que a eventual eleição de Duarte Jr. fortaleceria o vice-governador Carlos Brandão, o senador não titubeou: sem levar em conta o fato de que esse movimento atingiria a malha partidária tecida pelo governador Flávio Dino, mobilizou o que restou do PDT e o colocou a serviço da candidatura de Eduardo Braide, que, até onde é sabido, não assumiu qualquer compromisso para 2022. Assim, no dia 1º de Janeiro, o PDT entregou, sem luta, sua joia mais preciosa, a Prefeitura de São Luís, ao Podemos, encerrando uma era de domínio político na Capital.

Não há algo parecido na crônica das vitórias e derrotas políticas recentes do Maranhão.

É consenso que, aos 41 anos, o senador Weverton Rocha é o político mais ativo, arrojado e bem-sucedido da sua geração no Maranhão. Comanda um partido de peso, faz um mandato senatorial produtivo nos vieses legislativo e político, e, com atuação forte, reúne todas as condições para entrar na disputa com cacife para ser o próximo governador do Maranhão. Os dois milhões de votos que recebeu para o Senado indicam essa evidência.

Nessa contabilidade positiva no geral há, porém, baixas expressivas. Se de um lado saiu das eleições com 45 prefeitos e cerca de 300 vereadores, de outro sofreu perdas irreparáveis, como a máquina de São Luís – que sozinha equivale a mais da metade desses municípios conquistados -, e a importante e estratégica Prefeitura de Codó, por exemplo. Além disso, a legenda só tem hoje um deputado federal (Gil Cutrim), e só quatro dos seis deputados estaduais que elegeu em 2018.

Qualquer avaliação isenta, sem a pressão do partidarismo, certamente mostrará que, eleitoralmente, na disputa pela Prefeitura de São Luís o desempenho do lado do vice-governador Carlos Brandão foi bem melhor do que o do senador Weverton Rocha.