Prefeito do PDT declara apoio a Brandão e dispara contra Weverton Rocha

Mais um prefeito do PDT adere à pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão. Vilson Soares, do município de João Lisboa, deixa o senador Weverton Rocha (PDT) para apoiar o candidato do grupo Brandão/Dino.

Indagado, Vilson externou que o embarque no projeto Brandão é por conta, também, do abandono de Weverton com os prefeitos do PDT.

Weverton conta com o apoio de prefeito do PDT como quem conta gado. Insatisfeitos, os ainda pedetistas estão saindo do chamado foguete sem ré e seguem fortalecendo o grupo político que escolheu Brandão como candidato.

Eduardo Braide foge de ser a cereja do bolo de Weverton

Vendido, por Weverton Rocha (PDT), como cereja do bolo desde ano passado, Eduardo Braide (Podemos), prefeito de São Luís tem evitado uma aproximação mais efusiva com o pré-candidato ao governo.

Ao receber o apoio de Weverton, para a eleição da mesa diretora da Câmara Municipal de São Luís, Eduardo viu a candidatura do seu aliado, vereador Dr. Gutemberg, minguar.

Weverton esperava a presença de honra, ou melhor, a cereja do bolo para a Noite de Filiações do PDT na última sexta-feira.

Não deu.

Braide continua calado sobre a sucessão de Flávio Dino.

Pula pula: Mais dois prefeitos declaram apoio a Carlos Brandão

Anunciado governador do Maranhão, Carlos Brandão, iniciou a semana com a confirmação de adesão de mais dois prefeitos maranhenses. Os prefeitos de São Benedito do Rio Preto, Wallas Rocha, e Formosa da Serra Negra, Cirineu Costa, reafirmaram o apoio ao projeto de manutenção do desenvolvimento do Maranhão, sob a liderança de Carlos Brandão e Flávio Dino.

Em momentos em que os diálogos de lideranças políticas estão em ebulição, a confirmação dos dois prefeitos é significativa para Brandão. Wallas Rocha, de São Benedito do Rio Preto, por exemplo, estava em conversa com diversas forças políticas, com o próprio Brandão e também Weverton Rocha, para exemplificar. Com a decisão, neste início de semana, Wallas abandona a ponte de articulação com Rocha.

Wallas, a propósito, estava na última sexta-feira (18) na Noite de Filiações do PDT, mas nem isso intimidou a decisão do prefeito. A baixa de Wallas coloca em xeque os “quase 50 prefeitos” que Weverton disse ter reunido neste evento partidário.

O caso de Cirineu reafirma um compromisso já firmado com Carlos Brandão. Na “janela do pula-pula”, o prefeito de Formosa da Serra Negra embarca de vez no projeto de reeleger, em outubro, Carlos Brandão governador.

Jefferson Portela ainda fala em nome do Sistema de Segurança e usa estrutura da Secretaria

Apesar de deixar o comando da Secretaria de Segurança Pública (SSP), desde o início de fevereiro, o ex-secretário Jefferson Portela estaria utilizando a estrutura da pasta para fazer pré-campanha.

Sempre acompanhando de policiais para sua segurança, Portela costuma fazer suas reuniões em um edifício no Renascença. Até aí nada de absurdo uma vez que o secretário ocupou cargo de alto risco.

Porém, alguns comportamentos podem dar margem para interpretações duvidosas.

Na última quinta-feira (10), por exemplo, teria utilizado a Sala da Perícia da SSP para gravar um vídeo no qual milita sobre direitos dos peritos através de Proposta de Emenda Constitucional (PEC).

“Aqui, em nome do Sistema de Segurança do Estado do Maranhão, nós declaramos o nosso apoio para inclusão da PEC da paridade e integralidade para a perícia brasileira”, afirmou ele na gravação ao lado do perito geral, Miguel Alves, e do perito-chefe da perícia do interior, Perito Sampaio.

Como assim em nome do Sistema de Segurança? Ele ainda é secretário?

Artigo: Direito Eleitoral e as mudanças de regras

Pedro Chagas, Advogado Eleitoralista e Municipalista.

De dois em dois anos a sociedade participa de eleições convencionais para escolha dos seus representantes. E nas últimas eleições, essas alteraçõesvêm movimentando o cenário eleitoral de forma a, por vezes, confundir tanto os eleitores quantos os candidatos.

Ora, o anseio por uma reforma política profunda não é de hoje, porém o que presenciamos são tão somente minirreformas na forma de fazer campanha. Foi assim nas minirreformas de 2013, 2015, 2017, 2021…

Importante entender que o Direito Eleitoral é a ferramenta pela qual se rege todo o processo de escolha dos nossos representantes. Entretanto, resumir a esta singela frase é subestimar por demais tudo o que significa tal ramo do Direito. Este define toda a relação jurídico-política que resulta, ao final, em um processo de escolha para os cargos políticos de representação.

Ora, por óbvio que não é tão somente o processo de eleição em si, mas tudo o que rege jogo político, definindo regras quanto a gestão de partidos políticos, eleições, contabilidade, propaganda eleitoral etc.

Cumpre ressaltar ainda, a dinâmica do conhecimento eleitoral, devido a enérgicas novidades legislativas, jurisprudências e Resoluções do Tribunal Superior Eleitoral. Pressões populares e políticas interferem diretamente nas regras eleitorais e partidárias.

A própria minirreforma de 2015 fora tão somente para atender os anseios da população por mudanças nas regras das eleições posteriores a presidencial de 2014. Apesar de que, mesmo não configurando uma profunda reforma política, tal Lei 13.165/2015 ocasionou bastante impacto nas eleições municipais de 2016.

Um caso internacional de grande destaque foi o fenômeno intitulado de “gerrymandering”, por alusão a Elbridge Gerry, ex-governador de Massachusetts, que em 1812 redesenhou os limites eleitorais de forma a beneficiar candidatos do partido republicano estadunidense.

No Brasil comenta-se que a adesão da Guanabara ao Rio de Janeiro e a Criação do Estado do Mato Grosso do Sul teve o mesmo objetivo, no caso diminuir a força representativa do MDB (Movimento Democrático Brasileiro) à época.

A própria jurisprudência em material eleitoral é oscilante não pela troca constante de juízes, mas pela própria natureza extremamente dinâmica do Direito Eleitoral. Talvez seja o ramo do direito que mais sente as mudanças e anseios da população.

E essa volubilidade é inclusive benéfica ao sistema eleitoral, uma vez que sempre busca adaptar o caso concreto a supremacia do sufrágio eleitoral, tornando continuamente as decisões mais próximas à atualidade.

Um fato é incontestável, teses eleitorais surgem a todo o momento, tornando o ramo extremamente científico, dinâmico e atraente. O sistema de escolha eleitoral e sua jurisprudência não prestigiam a estagnação. O mundo vive e muda cotidianamente.

Depois de Pedro Lucas, Kléber Tratorzão desembarca na pré-candidatura de Carlos Brandão

O desembarque de lideranças políticas, empresarias, de movimentos sociais, partidários e comunitários, em todo do Maranhão, na pré-candidatura do já anunciado governador Carlos Brandão (breve no PSB), egressos do “foguete sem ré” do pré-candidato esvaziado do PDT, não para.

Depois das famílias Lago e Castelo no meio da semana, a sexta-feira (11) e o sábado (12) foram marcados por mais adesões.

Ontem, o deputado federal, Pedro Lucas (União Brasil), declarou apoio à pré-candidatura de Brandão, durante reunião na qual participaram ainda a deputada Ana do Gás, o prefeito de Turilândia, Paulo Curió, seu pai ex-prefeito Domingos Curió e o irmão Marcel Curió (ex-prefeito de Nunes Freire).

Pedro Lucas era uma das fortalezas do senador Weverton Rocha em sua pré-candidatura, assim como o deputado federal André Fufuca (PP), que realiza no próximo dia 17 grande evento com dezenas de prefeitos em apoio à pré-candidatura do Carlos Brandão.

Hoje, nas primeiras horas da manhã, outra baixa significativa no front de Weverton Rocha com o desembarque do prefeito de São Domingos do Maranhão , Kleber Tratorzão.

A avalanche de adesões, declarações de apoio e de reforço político em torno do nome de Brandão para suceder Flávio Dino nas eleições deste ano engrossa o coro que defende a importância da união de forças para sustentar o processo de transformações sociais e econômicas que têm sido realizadas em todo o Maranhão, nos últimos anos.

Flávio Dino deixa “açodados” de pá-virada ao dizer que vai fazer de tudo para a eleição de Brandão

O ato de filiação dos deputados Antônio Pereira (ex-DEM) e Adelmo Soares (ex-PCdoB) e do empresário Florêncio Neto ao PSB rendeu.

A fala contundente do governador Flávio Dino (PSB), reafirmando seu compromisso com a futura reeleição do vice-governador Carlos Brandão, bulinou com os brios dos integrantes do foguete em processo de explosão, comandado pelo colega dos filhos do presidente Jair Bolonaro, Weverton Rocha (PDT), mais conhecido no Maranhão como “Senador Costa Rodrigues”.

Teve “açodado” que quis comparar Flávio Dino a Vladimir Putin no sentido de levar as coisas para o “pé de guerra”. A simples fala do pessebista, ao cravar que “vai lutar para que o Brandão ganhe a eleição”, foi interpretada como declaração de guerra contra Weverton.

Como assim, produção?

Um sujeito que responde a dezenas de processos na Justiça, alguns por supostos desvios de verbas públicas; comanda um fantasioso foguete em fase de explosão; foi eleito senador graças ao prestígio político de Flávio Dino; não ganhou uma eleição de prefeito importante (da capital, por exemplo); está encolhendo nas pesquisas de opinião… Quem estaria disposto a declarar guerra contra ele?

Por que? Pra que?

Vai um óleo de peroba aí?!!!

Mais um que pula do foguete! Prefeito de Coelho Neto declara apoio a Brandão

(AGORA) O prefeito de Coelho Neto, Bruno Silva (PP), acaba de declarar apoio à pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão (breve PSB).

Com um grupo de 12 vereadores, os ex-prefeitos do município, Raimundo Guanabara e Waltenir Lopes, e o vice-prefeito Antônio Lustosa, Bruno Silva garantiu o compromisso com a pré-candidatura do vice-governador.

“O Maranhão já é com Brandão e Coelho Neto não poderia ficar de fora”, disse o prefeito durante reunião para tratar das demandas do município.

Carlos Brandão agradeceu o apoio e anunciou um grande programa de desenvolvimento municipal, incluindo, naturalmente, Coelho Neto.

Além dos vereadores, também participou do encontro o presidente da Câmara de Afonso Cunha, Milton Bastos (PDT).

Liderança fortíssima da região, a declaração de apoio de Bruno Silva é mais um sintoma forte da desidratação da pré-candidatura de Weverton Rocha, em detrimento do crescimento do nome do vice-governador.

Além de ser do PP, do deputado federal André Fufuca, Bruno era um dos entusiastas da pré-candidatura pedetista.

André Fufuca já participa de eventos pró-Brandão

O deputado federal André Fufuca (PP) já aparece em reunião de prefeitos e lideranças políticas em clima de torcedor da pré-candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

Fufuquinha, como é mais conhecido, era um dos entusiasta da pré-candidatura do dissidente do grupo do governador Flávio Dino (PSB), também pré-candidato ao Governo do Maranhão, Weverton Rocha (PDT).

Tanto o parlamentar como o seu partido, o PP, estão em intensas conversas com o grupo de Carlos Brandão. Recentemente esteve em Brasília com o próprio vice-governador (relembre aqui)

No último final de semana, em Santa Luzia, participou de encontro com várias lideranças, entre elas o ex-prefeito e empresário, Antonio Braide, que, a exemplo de outras lideranças, usava boné que faz alusão ao sobrenome do vice-governador.

Participaram ainda do encontro a prefeita França do Macaquinho (PP), e o ex-deputado estadual Dr. Oseias e o ex-prefeito Zema Dutra, praticamente todas as lideranças do munincípio e região, fechadas com Fufuca e Brandão.

Lahesio quer bolsonaristas unidos, desde que a união seja em torno do seu próprio nome

O contraditório prefeito de São Pedro dos Crentes, Lahesio Bonfim, que resolveu ser pré-candidato ao governo do estado do Maranhão se utilizando da linguagem de couch para tentar convencer seu eleitorado, em entrevista ao Jornal Pequeno, defendeu a união das pré-candidaturas bolsonaristas no Maranhão, desde que essa unidade seja em favor do seu nome.

“Eu sei que não é fácil essa união, existe uma guerra de egos e o menor de todos somos nós, como um ex-prefeito da maior cidade do estado aceitar se unir ao prefeito da menor, como um deputado federal desistir em prol de um prefeito quando ele tem 50 outros prefeitos junto a si, como um senador da República pode apoiar a candidatura de um prefeito? Então são essas barreiras que precisam ser transpostas para que haja uma união e olhando por essa ótica você analisa que não vai ser uma tarefa fácil unir as oposições”.

Interessante que ele fala de ego (dos outros) para se referir a essa dificuldade de união. Como diria Sigmund Freud, “O homem é escravo do que fala e dono do que cala. Quando Pedro me fala de João, sei mais de Pedro do que de João”.

Revelador.