Enfraquecido, Edilázio deve ser descartado do comando do PSD

São tempo sombrios para o deputado federal em final de mandato, Edilázio Jr. (PSD). Nos bastidores da política maranhense, é dado como certo que o parlamentar não seguirá como presidente da sigla a partir de janeiro de 2023.

Com isso, especula-se que o cargo deve ficar com o deputado federal reeleito Josivaldo JP, ou até mesmo ao ex-prefeito Edivaldo Holanda Jr., que pretende voltar à Prefeitura de São Luís.

Analistas avaliam que, para Holandinha, a situação é mais difícil já que não possui mandato de deputado e teve um péssimo desempenho nas eleições como candidato ao Governo do Estado.

Deputado que foi contra construção de cais na Península para não atrair pobres, declara bens de R$6,5 milhões

O deputado federal Edilázio Junior (PSD) declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que seus bens estão avaliados em R$6.527.842,31.

O presidente do PSD entrou na política com pouco mais de R$ 800 mil quando disputou as eleições para deputado estadual em 2010. Em 2014 quando foi reeleito na Assembleia Legislativa do Maranhão (ALEMA), Edilázio Jr já possuía mais de R$ 2 milhões.

Em 2018, Edilázio já era milionário e possuía o patrimônio de R$5.362.203,08. Nesse período, após ser eleito deputado federal, reuniu um grupo de moradores do metro quadrado mais caro de São Luís – a Península – para fazer um pronunciamento bastante sintonizado com o pensamento escravocrata contemporâneo.

E foi contra a construção de um cais na praia da Ponta d’Areia, em que segundo ele, iria trazer “um público que não tem nada a ver com a gente, não tem nada a ver com vocês (…) quem vai vir para cá é o público C”.

Agora o milionário presidente do PSD, tenta a reeleição à Câmara do Federal com R$ 6,5 milhões.

Aluísio, Edilázio e Holandinha se sentem traídos por Eduardo Braide

Após declarar apoio ao senador Weverton Rocha (PDT), o prefeito de São Luís, Eduardo Braide, se tornou “persona non grata” para os deputados federais Aluísio Mendes (PSC), Edilázio Jr (PSD) e o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior (PSD).

Isso porque desde o início da sua história política, Eduardo Braide recebeu o apoio de Aluísio Mendes (inclusive, o irmão do prefeito é filiado ao PSC) que esperava que o prefeito ficasse com o também “bolsonarista” Lahesio Bonfim.

Quem também esperava pelo apoio de Braide era o deputado Edilázio Jr que esperava no mínimo a neutralidade e não interferisse na campanha do seu pupilo Holandinha.

Corre nos bastidores da política maranhense que os três se sentem traídos pelo prefeito.

 

PSD toma iniciativa para definir nome de vice de Holandinha

O PSD revolveu tomar a iniciativa para definir o vice da pré-campanha do ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Jr, para a disputa eleitoral de 2022.

O presidente do partido, deputado federal Edilázio Jr, estaria conduzindo uma consulta coordenada pelo deputado estadual César Pires para chegarem a uma definição.

Segundo informações, a legenda tem a intenção de colocar um nome feminino e que cause impacto na campanha de Holandinha, no entanto, não há nada definido.

Saída de Djalma Melo desorganiza PSD e Edilázio toma “chá de espera” de Roberto Rocha

A saída do ex-prefeito de Arari, Djalma Melo, que até então era nome certo para a disputa de uma vaga ao Senado da República pelo Partido Social Democrata, resultou em danos e desorganização da legenda presidida pelo deputado federal, Edilázio Junior.

O parlamentar inclusive já revelou que não descarta formalizar uma aliança com outros partidos para que seja lançado um candidato único de oposição ao ex-governador Flávio Dino.

O nome favorito do PSD é do senador Roberto Rocha que ainda não definiu se disputará o Governo ou a reeleição ao Senado. Enquanto a decisão não vem, corre nos bastidores da política maranhense que o partido avalia o nome da vereadora Karla Sarney (PSD), que exerce o seu primeiro mandato na Câmara Municipal de São Luís.

Após perder Djalma para Brandão, Edilázio/Holandinha procura outro nome para o Senado

Após perder o ex-prefeito de Arari, Djalma Melo, para o Governador Carlos Brandão, o deputado federal Edilázio Junior (PSD) avalia em seu partido a pré-candidatura de um novo nome para concorrer ao Senado Federal.

O parlamentar não titubeou ao declarar que o seu principal objetivo é derrotar o ex-governador do Maranhão, Flávio Dino (PSB), que até o momento lidera com folga todas as pesquisas já publicadas.

“Precisamos abrir esse diálogo com todas as correntes que vão ser oposição à Flávio Dino buscando um entendimento inclusive de uma candidatura única com potencial para derrotar o ex-governador”, disse o deputado.

Apesar de não ter um nome definido ainda, Edilázio comentou que está avaliando alguns nomes dentro do partido ou de outras legendas que estão se aproximando do Partido Social Democrata.

“Acredito que deveremos ter um candidato próprio ao Senado. Existem alguns nomes dentro do nosso partido que possuem potencial para ser candidato, como em outros partidos, que estamos abrindo diálogo para que possamos chegar nas convenções tendo um nome competitivo”, comentou.

Ex-prefeita de Bom Jesus das Selvas recorre a política do “Pão e Peixe” em evento para apresentar Holandinha

A ex-prefeita de Bom Jesus das Selvas, Cristiane Damião (PL), recorreu a política do “pão e peixe” para apresentar o ex-prefeito de São Luís e pré-candidato a Governador do Maranhão, Edivaldo Holanda Jr (PSD).

Para atrair a população, a gestora “presenteou” a população com um caminhão de peixes e distribuição de cestas básicas, doada pelo deputado federal Edilázio Júnior.

Vídeo:

O triste fim de Edivaldo Holanda Júnior

É quase unânime na classe política a avaliação de que o ex-prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (filiando do PSD), deixou o prefeitura surfando em ondas tranquilas com relação à sua imagem.

Mas ao mesmo tempo em que deixou a prefeitura com uma imagem bem avaliada e popularidade da mesma forma, foi ainda no comando do Executivo da capital que Holandinha começou um calvário que nenhum político quer para si: o da falta de confiança.

E o fator determinante para essa falta de confiança aconteceu na eleição de 2020 quando preferiu ficar em cima do mudo, um erro crasso em política, que gerou suas consequências naturais.

Durante a eleição, a dúvida assombrou a cabeça de todos. Para Eduardo Braide, Holandinha fazia o jogo de Flávio Dino, que por sua vez tinha certeza que ele era controlado por Weverton Rocha e Desertores. Na prática, Weverton nunca viu esse apoio.

Resultado, Flávio Dino nunca mais quis recebê-lo; Weverton e sua “Galera Açodada” ensaiaram até uma convocação sua à CPI da Covid-19 em Brasília e Eduardo Braide, nem se fala, jamais vai confiar em fazer qualquer acordo com o isolado e individualista Edivaldo Holanda Júnior.

Ou seja, juventude, carisma e a imagem de bom filho parecem ficar em quinto plano para os principais nomes da política do Maranhão, restando ao desgastado deputado federal Edilázio Júnior (PSD) acolher a perdida ovelha, que por mais que possa aparecer com aprovação popular não descartável, parece viver mais o começo de um triste fim do que propriamente um bom começo.