Obra da prefeitura rompe adutora e prejudica abastecimento de água em vários bairros de São Luís

Nesta terça-feira, 3, a Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema) divulgou um comunicado informando que uma obra viária realizada pela Prefeitura de São Luís na Avenida Guajajaras resultou no rompimento de uma adutora, prejudicando o abastecimento de água em vários bairros da capital maranhense.

Os bairros atingidos incluem Cohab, Cohatrac, Planalto Anil, Forquilha, Anil, Aurora, Jaguarema, Residencial Santos Dumont, Isabel Cafeteira, Cruzeiro do Anil, João de Deus, São Bernardo, parte do São Cristovão, além de áreas adjacentes.

A interrupção do abastecimento trouxe transtornos aos moradores dessas regiões, que já enfrentaram problemas semelhantes em ocasiões anteriores devido a rompimentos de adutoras causados por obras viárias.

A Caema informou que já enviou uma equipe técnica ao local para realizar reparos emergenciais na adutora danificada.

A companhia destacou que a situação é recorrente em outras vias públicas da cidade, o que tem gerado contínuos desafios para a manutenção do abastecimento de água.

Braide ataca Caema para esconder dívida de R$ 170 milhões

No último sábado, durante um evento de pintura de asfalto na Avenida dos Africanos, em São Luís, o prefeito Eduardo Braide não poupou críticas à Companhia de Saneamento Ambiental do Maranhão (Caema), tentando desviar a atenção de uma questão crucial: sua dívida de R$ 170 milhões com a empresa.

Em um vídeo que circulou pelas redes sociais, Braide admite que a intervenção na via é eleitoreira, reconhecendo que, na verdade, seria necessária uma drenagem profunda para resolver os problemas estruturais. No entanto, aproveitou o momento para atacar a Caema, alegando falhas na gestão e ignorando sua própria contribuição para o estado precário da empresa.

É importante ressaltar que Braide foi presidente da Caema em 2005, período marcado por desabastecimento, praias poluídas e escândalos de corrupção. Desde então, sua gestão tem sido associada ao sucateamento contínuo da companhia.

Além disso, o prefeito tem acumulado uma dívida milionária com a Caema, prejudicando ainda mais a situação financeira da empresa. Em janeiro deste ano, a Caema foi obrigada a cortar o fornecimento de água para prédios da prefeitura devido aos débitos não quitados por Braide.

Ao invés de honrar seus compromissos financeiros, Braide opta por atacar a imagem da Caema e de seus funcionários, prejudicando ainda mais o serviço de saneamento básico da capital maranhense. Essa postura levanta questionamentos sobre suas reais intenções, incluindo a possibilidade de privatização do serviço de água e esgoto de São Luís, o que poderia resultar em custos ainda mais elevados para a população.

Diante desses fatos, fica evidente que Braide está mais preocupado em fazer política do que em resolver os problemas reais da cidade, colocando em risco a qualidade de vida dos cidadãos ludovicenses.