Alessandro Martins é expulso do PMB

O ex-empresário Alessandro Martins, que foi ex-presidente da Euromar – concessionária de carros Volkswagen que faliu no Maranhão, foi expulso do Partido da Mulher Brasileira (PMB), legenda a qual escolheu para disputa de uma cadeira na Câmara de Vereadores de São Luís nas eleições deste ano.

Conforme apuração, o ex-empresário já foi notificado da decisão. A  iniciativa da expulsão é do diretório nacional do partido que não tolera agressor de mulher no quadro da legenda para disputa de cargo eletivo.

A cúpula nacional do partido ainda criticou a presidente estadual do PMB, Efigênia Tavares, que aceitou a filiação de Alessandro e mesmo sendo advertida pela imprensa do histórico de Martins em desfavor de mulheres, não tomou nenhuma medida.

A consequência da expulsão de Alessandro da sigla é que ele fica de fora das eleições deste ano, visto que o prazo para quem irá disputar cargos eletivos neste ano terminou no inicio do mês de abril.

Alessandro responde na justiça por agredir a arquiteta Carolina Plantier no Restaurante Bistrô Quintalão, na Península da Ponta d’Areia, em São Luís. O caso aconteceu no último dia 26 de janeiro e o vídeo dos chutes foi publicado em diversas páginas nas redes sociais.

Além desse caso, no dia 17 de janeiro, Alessandro assediou três mulheres que estavam no “Por Acaso Bar” – localizado no bairro do Calhau em São Luís.

Alessandro Martins vai ao STJ por liberdade

O empresário Alessandro Martins tenta no STJ um habeas corpus para deixar a prisão, em São Luís, onde está encarcerado desde fevereiro.

Depois de ver negado um primeiro pedido feito ao Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), ele agora tem o destino nas mãos da ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidente da Corte.

O pedido foi feito na quinta-feira, 7, e já está concluso para despacho desde sexta, 9.

Se não conseguir a soltura, é provável que Martins seja transferido do “Manelão”, presídio para militares localizado na sede do Comando-Geral da PM, no Calhau, para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

Isso porque, em atendimento a um ofício encaminhado pelo coronel Alexandre Magno de Souza Nunes, diretor de Segurança Institucional e Gabinete Militar do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJMA), o diretor do Departamento de Gestão de Pessoal da Polícia Militar do Distrito Federal, também coronel Adriano dos Santos Henriques, informou que o empresário “não ostenta a condição de policial militar, nem como ‘reformado’, e tampouco figura como detentor de benefício ou provento junto à PMDF”