Alan Jhones rasga o verbo contra Assis Ramos e diz que conta com filho de desembargador para se livrar de processo

O ex-secretário de Limpeza Pública de Imperatriz, Alan Jhones, enviou um áudio para primeira-dama Janaína Ramos em que reclama do corte no pagamento dos salários do seu pai e da sua cunhada.

Segundo a Alan Jhones os cortes seriam uma retaliação por conta de um vídeo em que ele aparecia pedindo votos ao lado do candidato Leandro Belo.

No áudio, Alan Jhones diz que embora nunca tenha traído o seu grupo político mesmo quando esteve preso por um crime que segundo ele não cometeu, foi abandonado pela gestão do prefeito Assis Ramos (união Brasil).

“Nunca fui procurado por ninguém a não ser uma vez que o prefeito foi lá no presídio. Nunca participei de uma licitação de nenhuma empresa. Nunca ganhei um centavo que não fosse de ninguém. Mas fui culpado de falsidade ideológica e organização criminosa e peculato. (…) Agora quem tem que sofrer represaria é minha família que votou na senhora? Pedi para todo mundo votar na senhora”, disse Alan Jhones.

Alan ainda diz que fez o vídeo com Leandro Bello, porque ele é filho de um desembargador que irá ajudar o mesmo em seu processo na Justiça.

O ex-secretário também afirmou que a gestão de Assis Ramos deu um cargo público para a sua cunhada para poder ajudar a sua família.

“Eu fiquei calado. Eu aguentei o veneno todinho para hoje está passando necessidade com meu filho (…) eu garanto que nunca deixei ninguém falar de você perto de mim, mesmo preso eu dizia que essa história não era verdade (…) Gaeco botou foi quente em cima de mim, principalmente essa comadre dele aí, a Raquel”, desabafou Alan.

Alan Jhones termina o áudio falando que não está pedindo esmola, somente consideração. “O que não mata a gente, fortalece a gente”, concluiu.

 

Imperatriz: STJ nega habeas corpus a empresário amigo de Assis Ramos, preso por corrupção

Detido há três meses sob acusação de envolvimento em esquemas de corrupção na Prefeitura Municipal de Imperatriz, o empresário Alan Jhones Oliveira Sousa teve um pedido de habeas corpus negado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

A defesa de Alan Jhones, que é amigo íntimo do prefeito Assis Ramos (União Brasil), solicitou a soltura do acusado alegando irregularidade na sua prisão preventiva.

Na época da prisão, Jhones estava nomeado como coordenador da Limpeza Pública na cidade.

A decisão monocrática foi confirmada pelo relator que indeferiu o habeas corpus, o ministro João Otávio de Noronha que considerou entre outros elementos, que “a matéria relativa aos fundamentos da prisão preventiva não foram apreciados pelas instâncias ordinárias.”

“Assim, o exame dessa questão pelo Superior Tribunal de Justiça ensejaria indevida supressão de instância,” afirmou o Ministro na decisão.

Ficou claro que houve por parte da defesa do acusado a tentativa de levar o caso para instâncias superiores sem passar pelos órgãos competentes no Maranhão.

Segundo informações, o Prefeito Assis Ramos teria ficado sabendo que amigos do réu Alan Jhones, estariam se organizando para viabilizar um advogado não ligado às estruturas de poder da prefeitura.

Assis teria procurado o empresário para acalmá-lo afirmando que em Brasília poderia resolver o problema e conseguir a soltura do empresário.