Flávio Dino e Brandão recebem Lula em sua viagem ao Maranhão

Conforme anunciado, o governador Flávio Dino (PSB) e o vice-governador Carlos Brandão (PSDB), recepcionaram, na noite desta quarta-feira (18), o ex-presidente Luiz Inácio Lula em sua viagem por três dias em São Luís.

Lula chegou ao Maranhão no início da noite acompanhado pela presidente do PT, Geisi Hofmann. “Cheguei, Maranhão! E sendo muito bem recebido pelo meu companheiro Flávio Dino”, escreveu Lula no Twitter.

O presidente do PT no Maranhão, Augusto Lobato; o deputado estadual Ze Inácio; o suplente Luís Henrique e o secretário das Cidades, Márcio Jerry também recepcionara o ex-presidente.

Lula participou de um jantar com o governador Flávio Dino e o vice-governador Carlos Brandào, no Palácio dos Leões.

Nesta quinta-feira (19), Lula terá agenda ao lado do governador Flávio Dino em visita a Creche da Liberdade entregue na semana passada pelo governo do Maranhão. (Do blog do Zeca Soares)

Maior parte da agenda de Lula no Maranhão será coordenada por Flávio Dino [Brandão e Camarão no cardápio]

Pelo menos 90% da agenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula no Maranhão será comandada pelo governador Flávio Dino (PSB).

E, naturalmente, quando o assunto está relacionada à disputa dos dois principais pré-candidatos ao Governo do Estado, Weverton (PDT) e Carlos Brandão (PSDB), pelo apoio do PT e do próprio Lula, o tucano leva vantagem porque a agenda de Dino com o presidenciável é também a agenda do vice-governador.

Primeiro porque a maior parte da agenda será preenchida com eventos relacionados às ações do governo. Nesta quarta-feira (18), os dois, governador e vice, recepcionam Lula no aeroporto.

E, no campo político-partidário, com seu vice, Flávio Dino recebe Lula no Palácio dos Leões em jantar com presença reservada para aliados.

Na quinta-feira (19), praticamente o dia todo, a agenda toda será de visitas à projetos sociais, obras e ações do Governo. O restante da agenda inclui um encontro com a ex-governadora Roseana (MDB) e José Sarney (MDB) e com a Direção Estadual do PT, incluindo Felipe Camarão (secretário de Educação de Dino).

O Senador Weverton Rocha, que já lançou sua pré-candidatura independente do governador, tenta encaixar um almoço com o ex-presidente, alegando a amizade iniciada quando o pedetista foi visitá-lo na prisão, seu único trunfo.

Deu scrub! Foguete de Weverton não decolou e ainda irritou Flávio Dino

DO BLOG DO LUDWIG, COM EDIÇÃO

O lançamento da pré-candidatura de Weverton Rocha (PDT) em Imperatriz foi sem dúvida um grande evento com êxito comprovado da articulação, pressão política e infraestrutura dedicada.

Dizem que os céus do Maranhão congestionaram com dezenas de aeronaves buscando gente em todo o estado. No entanto, apesar desse sucesso todo, dois pontos cabem destaque.

Primeiro, foi o fato do número de prefeitos presentes não superar um almoço recente em Presidente Dutra em apoio ao futuro Governo Brandão, que inicia em abril do próximo ano. Comprovadamente 103 prefeitos declararam apoio ao vice-governador, enquanto pouco mais de 30 prefeitos, apenas, marcaram presença no lançamento da pré-candidatura do pedetista.

Claro que alguns dos que estiveram em Presidente Dutra, estiveram também em Imperatriz, o que é natural no conhecido jogo do “quem suga mais”, até chegar o momento da “vaca não conhecer bezerro”.

O segundo ponto e muito simbólico na comparação da representatividade política dos dois eventos foi a ausência de petistas no ato do Weverton. Focado em ter o PT no arco de aliança partidária na eleição do ano que vem, até no sábado o vice-governador Carlos Brandão foi melhor “alfaiate” (aquele que melhor costura).

Enquanto Weverton não teve nenhum representante do PT do Maranhão no seu ato, o vice-governador Carlos Brandão finalizou sua agenda no município de São Bernardo prestigiando o aniversário do secretário de secretário de Trabalho e Economia Solidária, Jowberth Alves, um dos líderes de uma das várias correntes políticas da legenda.

E a mensagem que fica, nesse aspecto, é que apesar de ter a preferência de Zé Dirceu e talvez a do Lula, Weverton não tem feito o dever de casa para conquistar o apoio do PT. E isso, quando for colocado na mesa, vai fazer muita diferença. Atualmente Brandão tem quase a totalidade do apoio das correntes políticas petistas no Maranhão.

Comentário do blog: E um terceiro ponto são o fato das falas tortas de Weverton e dos aliados, dando um sinal claro de que o pedetista será candidato de qualquer jeito, terem irritado seriamente o governador Flávio Dino. Hoje, em Trizidela do Vale, ao seu modo, o socialista mandou seu recado.

Mas esse será assunto para outra postagem e para o programa Xeque-Mate de hoje às 18h na rádio Mais FM.

Morre em São Paulo o marketeiro Duda Mendonça

O publicitário Duda Mendonça (foto) morreu, aos 77 anos, em São Paulo. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, na região central da capital, desde junho. A informação foi confirmada ao G1 Bahia nesta segunda-feira (16) pela família do publicitário.

Duda tratava um câncer no cérebro, quando foi diagnosticado com Covid-19 e precisou ser intubado.

Duda Mendonça: Referência, marqueteiro ajudou a eleger de Paulo Maluf a Lula
Ex-marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT), Duda Mendonça se tornou conhecido nacionalmente por ter sido o publicitário por trás da primeira campanha eleitoral vitoriosa de Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República, em 2002.

Ele também participou de campanhas de Paulo Maluf (PP), em São Paulo; Miguel Arraes, em Pernambuco; Ciro Gomes (PDT), no Ceará, e do ex-primeiro-ministro de Portugal, Pedro Santana Lopes.

Quando estourou o escândalo do mensalão, o publicitário foi acusado de receber por serviços ao PT por meio de uma offshore nas Bahamas. Em 2005, Mendonça confessou à CPI dos Correios ter recebido R$ 10,5 milhões pela campanha à eleição de Lula via caixa 2.

A defesa do publicitário argumentou que ele cometeu o crime de sonegação fiscal, não o de lavagem de dinheiro, e que pagou o que devia ao fisco – R$ 4,8 milhões. Além disso, afirmou que o marqueteiro não tinha conhecimento da origem ilícita dos valores recebidos do partido e nunca tentou ocultá-los.

Mendonça chegou a virar réu no processo do mensalão, mas foi absolvido. Para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), não ficou demonstrado que ele tinha conhecimento da origem ilícita dos recursos e, consequentemente, não houve prova de sua intenção de ocultar os valores.

O corpo do publicitário será cremado, segundo a família.

A indireta de Luciano Leitoa para Flávio Dino

Luiciano, numa quadrilha com Weverton Rocha

O ex-prefeito de Timon e ex-presidente do PSB no Maranhão, Luciano Leitoa anda sumido dos holofotes desde deixou a prefeitura mas às vezes aparece como postagens nas suas redes sociais e a última delas foi nesta sexta-feira (13).

Como o clima político no Maranhão que antecipa as eleições de 2022 começa a esquentar e o governador Flávio Dino ainda não anunciou o nome do pré-candidato a governador do seu grupo a postagem do ex-prefeito Luciano Leitoa despertou a curiosidade de quem viu. Para esses que observam as movimentações dos políticos a postagem de um dos braços direito do senador Weverton Rocha não passou de uma indireta curta e grossa para o governador Flávio Dino.

“Líder que não tem coragem de tomar decisões difíceis não merece ser líder”, disse Luciano Leitoa.

Luciano Leitoa é um dos coordenadores da pré-campanha do senador Weverton Rocha e está em Imperatriz para participar do encontro políticos dos apoiadores do pedetista.

Imagem do Dia! Brandão e Camarão almoçam “lula ao molho de aliança tucano-petista”

O vice-governador Carlos Brandão teve um almoço hoje com o secretário de Educação Felipe Camarão; Rubem Pereira, o Rubão; Domingos Dutra, que tá vivíssimo e com o presidente do diretório estadual do Partido dos Trabalhadores, Augusto Lobato.

Fazendo o “L” de Lula dá para perceber claramente que o prato principal não foi Camarão e sim “lula ao molho de aliança tucano-petista”.

Retrocesso! Deputados usam “distritão” como “cortina de fumaça” e aprovam volta das coligações

O plenário da Câmara dos Deputados rejeitou nesta quarta-feira (11) o chamado “distritão” e aprovou a volta das coligações partidárias nas eleições proporcionais (para deputados federais, estaduais e vereadores).

A formação de coligações permite a união de partidos em um único bloco para a disputa das eleições proporcionais. A mecânica favorece os chamados “partidos de aluguel”, que não defendem ideologia específica e tendem a negociar apoios na base do “toma lá, dá cá”.

As coligações foram proibidas em 2017 e também são consideradas um retrocesso pelos especialistas, mas foi classificado por deputados como uma “redução de danos” no acordo, firmado entre todos os partidos, que levou à rejeição do “distritão”.

Nesta quinta (12), os deputados voltam a se reunir em plenário para votar destaques ao texto – trechos para os quais houve pedido de análise em separado. Se houver acordo, a Casa pode quebrar os prazos regimentais para votar o segundo turno e enviar o texto ao Senado.

Relatora da PEC, a deputada Renata Abreu (Podemos-SP) informou que o texto aprovado inclui medidas como:

diminuição do número de assinaturas para apresentação de projeto de lei de iniciativa popular
data de posse do presidente da República e dos governadores, respectivamente, para os dias 5 e 6 de janeiro
proibição da realização de eleições nas vésperas de feriado nacional

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), e outros senadores já disseram que o texto, quando chegar ao Senado, deverá enfrentar resistência.

Votação “açodada”

A votação da PEC foi anunciada em plenário pelo presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), sob protesto de líderes da oposição. Inicialmente, o cronograma previa que o texto entrasse em pauta nesta quinta (12).

O texto que saiu da comissão especial propunha duas alternativas incompatíveis entre si: a adoção do “distritão” e a volta das coligações partidárias.

A implementação do “distritão” implicaria eleger os candidatos mais votados – sem qualquer redistribuição dos votos. A formação de coligações, por outro lado, serve justamente para orientar o remanejamento da votação entre os partidos que firmaram acordo.

Por isso, os dois sistemas não poderiam funcionar de modo simultâneo: um invalidaria o outro.

Volta das coligações

A PEC aprovada em primeiro turno prevê a retomada das coligações partidárias – que foram descartadas em 2017, em uma emenda à Constituição, após amplo debate no Congresso.

A volta das coligações favorece a proliferação das chamadas “legendas de aluguel” – partidos sem ideologia, que se reúnem em torno de figurões políticos para barganhar apoio no parlamento.

O Brasil tem, hoje, 33 partidos formalmente registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O número vem crescendo desde a redemocratização e, hoje, dificulta a chamada “governabilidade” do país – o governo precisa negociar com cada vez mais lideranças, o que favorece o chamado “toma lá, dá cá”.

Deputados afirmam que a reforma de 2017, que pôs fim às coligações nas eleições proporcionais (de deputados e vereadores), fortaleceu a democracia.

“Com a volta das coligações, nós vamos ter mais partidos do que os 36 que já temos. E se nós mantivermos o fim da coligação, vão sobrar 10 a 12 partidos no país, não precisa mais do que isso. Porque isso dá identidade para os partidos, fortalece a democracia. A volta da coligação é para que muitos se salvem, porque sem coligação a porta é estreita e poucos podem passar”, diz o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS).

Já era Bolsonaro! Câmara rejeita voto impresso. Veja como cada deputado maranhense votou

O Plenário da Câmara dos Deputados rejeitou, nesta terça feira (10), a PEC do Voto Impresso (Proposta de Emenda à Constituição 135/19). Foram 229 votos favoráveis, 218 contrários e 1 abstenção. Como não atingiu o mínimo de 308 votos favoráveis, o texto será arquivado.

A proposta rejeitada, de autoria da deputada Bia Kicis (PSL-DF), determinava a impressão de “cédulas físicas conferíveis pelo eleitor” independentemente do meio empregado para o registro dos votos em eleições, plebiscitos e referendos.

Após a votação, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), agradeceu aos deputados pelo comportamento democrático. “A democracia do Plenário desta Casa deu uma resposta a este assunto e, na Câmara, espero que este assunto esteja definitivamente enterrado”, afirmou.

A votação desta terça-feira é a terceira derrota do voto impresso na Câmara, já que o tema foi rejeitado em duas votações na comissão especial na semana passada.

O 1º vice-presidente da Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), também afirmou que o debate do voto impresso precisa ser superado. “O brasileiro precisa de vacina, emprego e comida na mesa. A Câmara precisa virar esta página para tratar do que realmente importa para o País”, declarou.

Veja como a bancada maranhense votou:

SIM:

Aluisio Mendes (PSC)
Cleber Verde (Republicanos)
Josivaldo JP (Podemos)
Pastor Gil (PL)

NÃO:

Bira do Pindaré (PSB)
Edilazio Junior (PSD)
Gastão Vieira (PROS)
Gil Cutrim (Republicanos)
Josimar de Maranhãozinho (PL)
Junior Lourenço (PL)
Marreca Filho (Patriota)
Pedro Lucas Fernandes (PTB)
Rubens Pereira Jr. (PCdoB)
Zé Carlos (PT)

AUSENTES:

André Fufuca (PP)
Hildo Rocha (MDB)
João Marcelo S. (MDB)
Juscelino Filho (DEM)

Prefeito de Imperatriz, algoz de Flávio Dino na região, organiza lançamento da pré-candidatura de Weverton

Principal inimigo do governador Flávio Dino (PSB) e do seu grupo, o prefeito de Imperatriz, Assis Ramos (DEM), é o responsável pela organização do lançamento da pré-candidatura do senador Weverton Rocha (PDT) em Imperatriz, no próximo sábado (14).

Além de organizar a ação, Assis Ramos também se transformou numa espécie de garoto propaganda do evento. Ao longo da semana, o prefeito tem usado todos os espaços na mídia para divulgar o ato.

Desde que se elegeu prefeito do segundo maior município do Maranhão, Assis vem sustentando vários embates contra o governador Flávio Dino, em muitos momentos de forma violenta e desrespeitosa.

Nas redes sociais, o Maranhão acompanhou tretas antológicas com um dos porta-vozes de Dino, o deputado Marcio Jerry (PCdoB). Veja no print acima uma das respostas ácidas do comunista ao atrevido prefeito

Dino avança em diálogo com Lula sobre indicação do PT para vice de Brandão

DO ATUAL 7

O governador Flávio Dino (PSB) avançou no diálogo com o ex-presidente Lula no acordo para que o PT ocupe a vaga de vice na chapa de Carlos Brandão (PSDB) ao Palácio dos Leões em 2022. Dino vai disputar o Senado.

O assunto foi tratado pessoalmente entre as duas lideranças, em reunião no mês passado sobre a formação de uma frente ampla de partidos contra o grupo de Jair Bolsonaro (sem partido). Falta agora apenas definir o nome.

Felipe Camarão, da Secretaria de Estado da Educação, recém-filiado ao Partido dos Trabalhadores é cotado para assumir o posto. Nas redes sociais, lançou na semana passada vídeo defendendo a necessidade de dar continuidade ao legado dinista. Brandão aparece por diversas vezes na gravação.

A decisão final do nome para a vice, porém, deve ficar para o ano que vem, conforme calendário eleitoral interno do PT.

Lula está com viagem marcada para o Maranhão para o próximo dia 19 de agosto. No estado, vai cumprir durante dois dias uma série de encontros com Dino e Brandão, petistas locais e lideranças partidárias que sinalizam apoiá-lo para a Presidência da República na eleição do ano que vem, como a ex-governadora Roseana Sarney (MDB) e o senador Weverton Rocha (PDT).