Após aparecer com míseros 3% na corrida pela Câmara Federal, Camarão lança pré-candidatura a governador

Aparecendo em pesquisas com míseros 3% para deputado federal, o secretário de Estado da Educação, Felipe Camarão (PT) acaba de lançar oficialmente sua pré-candidatura ao Governo do Estado durante entrevista ao programa ‘Bom Dia’ da TV Mirante.

Forjado no DEM, Camarão anunciou o encaminhamento, ainda hoje, de uma carta ao Partido dos Trabalhadores, ao qual filiou-se recentemente, oficializando sua intenção em disputar o cargo de governador no próximo ano.

A exemplo do secretário de Indústria e Comércio, Simplício Araújo (SD), Camarão tenta aventura-se numa candidatura ao governo sem nunca ter conseguido se eleger a um cargo eletivo.

Na verdade, Camarão chega a ser até mais audacioso ao querer ser governador sem ter tentado outro cargo. Simplício pelo menos tentou, apesar de ter sido comprovadamente frustrado na tentativa.

Vice-governador Carlos Brandão segue que nem mineirinho comendo pelas beiradas

Dando prosseguimento à sua agenda política de diálogo com a classe política, o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) reuniu em sua residência na noite desta terça-feira (05) pelo menos 35 ex-prefeitos.

A conversa política, dentro das regras de pré-campanha, sem abuso de poder econômico ou público, faz parte da caminhada do vice-governador rumo à sua reeleição ao governo do Estado em 2022, já que em abril do próximo ano, Brandão assume o comando do Executivo Estadual, com a desincompatibilização do governador Flávio Dino (PSB) para concorrer ao Senado.

O tucano tem reunido semanalmente com deputados, vereadores e agora com os ex-prefeitos. Em todos os encontros, as manifestações de apoio à sua pré-candidatura têm sido recorrentes.

“Fico feliz com o carinho de tantos amigos e agradeço a cada um pela visita. Momentos assim nos motivam, nos dão gás para continuar trabalhando em prol do Maranhão”, disse.

O ex-prefeito Laércio Arruda (Lago da Pedra) chegou até desenrolar um repente durante o evento, marcado por muita descontração. Veja no vídeo:

Artigo: Questão ambiental é prioridade

Por José Reinaldo Tavares

O mundo todo se preocupa muito com as mudanças climáticas que ameaçam a estabilidade ambiental do planeta e o modo como vivemos. Se houver continuidade na emissão para a atmosfera, de gases com efeito estufa, e chegarmos a um aumento da temperatura média do mundo em 2 graus, algumas regiões do mundo ficarão inóspitas para os seres humanos.

Os bancos de corais poderão morrer e, desta forma, diminuir muito a existência de cardumes de peixes. Os oceanos, com o derretimento das geleiras e glaciais, poderão aumentar seu volume e invadir as terras baixas, obrigando muitas cidades a terem que se modificar para fugir das águas.

As secas se tornarão constantes, prejudicando a agricultura, diminuindo a produção de alimentos e afetando a irrigação. A crise de energia fatalmente seria constante com os reservatórios secos.

A agricultura familiar, que sustenta muita gente, seria muito prejudicada, modificando e agravando a vida das comunidades mais pobres que vivem em casas precárias e se sustentam produzindo hortaliças e outros bens.

Os países desenvolvidos marcaram para novembro, na cidade escocesa de Glasgow, uma reunião muito importante com o objetivo de parar a emissão desses gases, onde reunirão delegações do mundo inteiro para deliberarem o que temos que fazer. As deliberações que serão tomadas nortearão o procedimento mundial para evitar catástrofes climáticas.

O efeito estufa é uma densa camada na atmosfera, formada com gases devido a emissões de carbono e metano, que impede as emissões produzidas pelo mundo e não consegue mais ir para a atmosfera, ficando bloqueadas, aumentando a temperatura média do mundo. Isso já vem acontecendo e está começando a causar muitos problemas como grandes tempestades, inundações, furacões, ciclones e perda dos glaciais eternos.

É preciso parar imediatamente.

O Brasil, ao permitir o desmatamento da Amazônia, libera grandes quantidades de gás carbono. A floresta não está mais funcionando como pulmão do mundo. Está, na verdade, poluindo o mundo. Esse desmatamento irresponsável tem que parar.

Os gases de efeito estufa são causados, principalmente, pelo uso de combustíveis fósseis como gasolina, diesel e carvão mineral que, com o uso em grandes quantidades, pelo mundo todo, estão causando tudo isso.

Esse problema tem remédio? Sim, tem.

Temos que parar de usar esses combustíveis e substituí-los por energia limpa, que não emite gás carbono para a atmosfera. Esse combustível pode ser fabricado aqui, por meio da decomposição química da água por um processo chamado eletrólise, usando energia limpa dos ventos ou do sol para isso. E, além disso, pode se tornar muito importante para criar muitos empregos. Essa energia poderemos vender para o mundo, com grande lucro e utilizar esses recursos para criar empregos, acabar com a pobreza e a desigualdade social, nosso grande flagelo.

Estamos estudando isso tudo isso em conjunto. Estão unidos com esse propósito a Federação das Indústrias do Estado do Maranhão (Fiema), o Governo do Estado, os professores universitários, o Porto do Itaqui. Estamos avançando muito e já sabemos que poderemos produzir grandes quantidades de hidrogênio verde e fertilizantes. Estamos muito entusiasmados com o resultado dos nossos estudos. Pode ser a grande oportunidade de desenvolvimento econômico e social que nunca tivemos.

Operação tem como alvo Josimar de Maranhãoziho e municípios onde ele tem relação; São José de Ribamar presente

O Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) do Ministério Público do Maranhão realiza, na manhã desta quarta-feira, 6, a Operação Maranhão Nostrum, com apoio da Polícia Civil do Maranhão, por meio da Superintendência Estadual de Prevenção e Combate à Corrupção (Seccor), Centro Tático Aéreo (CTA) e diversas outras unidades.

No município ribamarense, um dos palcos da operação, Maranhãozinho mantém relação política com o atual prefeito, Julinho e Gil Cutrim, mais conhecido como Gil Cupim

A ação mira supostas fraudes em licitações que beneficiariam o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). Os desvios, de acordo com o MP, chegariam à casa dos R$ 159 milhões, entre 2014 e 2018.

Mais de sessenta mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca da Grande Ilha de São Luís, estão sendo cumpridos em 13 municípios do Maranhão (São Luís, Maranhãozinho, Zé Doca, Araguanã, Carutapera, Centro do Guilherme, Pedro do Rosário, Pinheiro, Santa Inês, Miranda do Norte, Presidente Médici, São José de Ribamar, Parnarama) e na cidade de Várzea Alegre, no estado do Ceará.

Participam da operação 54 equipes da Polícia Civil, além de promotores de justiça e servidores do Gaeco integrantes dos núcleos de São Luís, Imperatriz e Timon, bem como promotores de justiça das Comarcas de Maracaçumé, Zé Doca, Santa Inês e Guimarães, além de servidores públicos.

Investigação

A Operação Maranhão Nostrum é resultado do Procedimento Investigatório Criminal nº 011660-750/2018, instaurado no âmbito do GAECO em 2018, para apurar possíveis fraudes em processos licitatórios para contratação da empresa Águia Farma Distribuidora de Medicamentos Ltda nos municípios maranhenses de Araguanã, Carutapera, Centro do Guilherme, Maranhãozinho, Pedro do Rosário e Zé Doca entre os anos de 2014 a 2018, período no qual foi movimentado o montante de R$ 159.745.884,37originado de contratos administrativos pactuados entre as empresas investigadas e os Municípios relacionados.

“Compõem o quadro societário da empresa Águia Farma Distribuidora de Medicamentos Ltda os investigados Josimar Cunha Rodrigues, mais conhecido como Josimar de Maranhãozinho, atualmente deputado federal e Irismar Cunha Rodrigues. Eles também são sócios de outra empresa, Construtora Madry que, embora não tenha contratado com nenhum Município, recebeu valores de outras empresas vencedoras de certames licitatórios”, diz nota do Ministério Público sobre a operação.

Papai! Ex-senador que não conseguiu eleição para vereador pede presente de aniversário: a reeleição do filho

Amigos mais próximos do ex-senador João Alberto (MDB), preparam na última sexta-feira (1), uma festa surpresa para celebrar os 86 anos de vida de um dos políticos mais longevos do estado.

Muitos marcaram presença, dentre eles o deputado estadual Arnaldo Melo; o ex-vice-governador Jura Filho; o pai do prefeito de São Luís, Carlos Braide e outros. O ponto alto do encontro foi o discurso do emedebista que pediu aos amigos um presente: a reeleição do filho João Marcelo ao cargo de deputado federal em 2022.

Muitos contaram um pouco da trajetória de João Alberto que foi deputado, senador e governador do Maranhão, e ao agradecer a presença dos amigos, ele diz ter como maior desejo vivenciar a vitória de João Marcelo mais uma vez ao cargo de deputado federal em 2022.

Na hora, ele chegou até sugerir fazer dobradinhas com o pré-candidato a deputado estadual Fernando Braide, filho de Carlos Braide, assim como com Arnaldo Melo que concorrerá a reeleição de estadual e outros.

João Marcelo acompanhou o discurso e como mantém uma relação de muita proximidade acabou evitando discursar, pois o próprio revelou: “se eu falar vou às lágrimas”.

O deputado federal João Marcelo é um dos parlamentares mais atuantes do Maranhão em Brasília e em 2022 vai em busca do terceiro mandato como congressista.

DO BLOG DO DIEGO EMIR

Transparência! MP divulga para a sociedade desde o recebimento de denúncia

O procurador-geral de justiça, Eduardo Nicolau, recebeu, na manhã da última quinta-feira, 30, a visita do deputado estadual Adelmo de Andrade Soares.

A visita teve como objetivo denúncia sobre situação envolvendo a merenda escolar no município de Caxias.

De forma transparente, e ao contrário de muitos órgãos, o site do órgão registrou prontamente o ato.

Segundo o deputado, o Sindicato dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do município (Sintraf) flagrou um galpão onde estavam acondicionados muitos itens de merenda escolar já vencidos. “Viemos trazer essa denúncia ao procurador-geral de justiça para tentar solucionar essa situação absurda”, destacou o parlamentar.

Eduardo Nicolau afirmou que encaminhará a denúncia aos promotores de justiça da Comarca para que haja uma rigorosa apuração do caso.

Weverton está sendo chamado de “pai da impunidade” após relatar projeto que mutilou a Lei da Improbidade

Não adiantou a pressão de entidades anti-corrupção, da sociedade civil organizada, do Ministério Público e da imprensa especializada, o projeto de lei relatado pelo senador do Maranhão, Weverton Rocha (PDT), foi aprovado no plenário do Senado nesta quarta-feira (29).

O projeto, que retorna agora para votação na Câmara dos Deputados, está sendo chamado de “lei da impunidade” e o seu relator o “pai da obra”.

Desde os primeiros movimentos no Senado, Weverton Rocha já estava sendo criticado pela mídia nacional pela pressa em colocar o projeto em votação, pelo relatório açodado e pela sua corrida ficha de processos a que responde na Justiça, especialmente no campo da improbidade administrativa.

A revista Crusoé lembrou que o pedetista é réu em uma ação civil de improbidade e em uma ação penal por peculato, registros que evidenciaram a falta de crédito para relatar a matéria e o flagrante casuísmo.

Rubens Nunes, advogado e cofundador do Movimento Brasil Livre (MBL), lembrou que o senador maranhense já havia militado contra o combate à corrupção, quando da frustrada proposta das 10 medidas:

“O senador Weverton Rocha (PDT) enterrou as 10 medidas contra a corrupção e é investigado por (adivinhem) corrupção e improbidade administrativa. Agora é relator da Lei de (adivinhem!) Improbidade Administrativa e desfigurou o projeto. É a raposa cuidando do galinheiro!”

No Maranhão, acompanhado do procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mário Luiz Sarrubboo o PGJ do Estado, Eduardo Jorge Hiluy Nicolau, chegou a tentar minorar a mutilação da Lei em diálogo com Rocha, no qual apresentou sugestões de supressão de dispositivos.

Infelizmente as propostas apresentadas não vingaram e os pontos cruciais para a desfiguração foram mantidos.

A promotora de Justiça Nahyma Ribeiro Abas, coordenadora do Caop-Proad (Centro de Apoio Operacional de Defesa do Patrimônio Público e Fiscal da Probidade Administrativa) resume a mudança como “um retrocesso muito grande nas investigações dos atos de improbidade administrativa”.

Lamentável.

Fique atento! CCJ pode votar hoje projeto que fragiliza a Lei de Improbidade Administrativa

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado (CCJ) pode votar na quarta-feira (29) o projeto que altera a Lei de Improbidade Administrativa: o PL 2.505/2021, que na Câmara tramitou como PL 10.887/2018. A reunião da CCJ, que será realizada de forma semipresencial, terá início às 9h.

O autor do projeto é o deputado federal Roberto de Lucena (Podemos-SP). Na Câmara, o texto foi aprovado em junho. Na CCJ, o relator da matéria é o senador Weverton Rocha (PDT-MA), mais conhecido no Maranhão como “Costa Rodrigues” ou “Meu Preto”.

Uma das principais mudanças previstas no texto é a punição apenas para agentes públicos que mostrarem dolo, ou seja, intenção de lesar a administração pública. Atualmente, a lei considera improbidade administrativa “qualquer ação ou omissão, dolosa ou culposa, que cause lesão ao erário, que enseje perda patrimonial, desvio, apropriação, malbaratamento ou dilapidação dos bens ou haveres”.

No entanto, não há consenso entre os parlamentares quanto à proposta. Um dos senadores que criticam o texto aprovado na Câmara, Alvaro Dias (Podemos-PR), solicitou uma audiência pública na CCJ para discutir o assunto. O debate está marcado para terça-feira (28), um dia antes da votação prevista nessa mesma comissão.

Segundo Alvaro Dias, a proposta dificulta a condenação por improbidade administrativa caso não se comprove a intenção, ainda que exista negligência extrema. O senador também avalia que o texto trará insegurança jurídica por prever que a lei não será aplicada se houver diferentes interpretações.

Ao analisar o parecer do relator, preliminarmente a CONAMP (Associação Nacional dos Membros do Ministério Público) destaca 9 pontos que necessitam de aperfeiçoamento legislativo sob o risco de retrocesso no combate à corrupção e à impunidade:

1 – Fixação de prazo fatal de 180 dias, prorrogável uma única vez, pelo mesmo período, para a conclusão das investigações dos atos de improbidade administrativa;

2 – Criação da prescrição intercorrente, com contagem de prazo pela metade;

3 – Criação de causa de exclusão da improbidade administrativa baseada em divergência interpretativa da lei na jurisprudência, ainda que não pacificada;

4 – Criação de causas de nulidade baseadas na tipificação legal e no indeferimento de produção de provas mesmo que impertinentes ou desnecessárias sem comprovação de prejuízo;

5 – Criação de rol taxativo para restringir as hipóteses de responsabilização por violação de princípios;

6 – Estabelecimento de prazo fatal de 120 dias e consequente extinção das ações de improbidade administrativa propostas pela fazenda pública e não assumidas pelo ministério público;

7 – Instituição de imunidade aos partidos políticos, mesmo que façam uso de recursos públicos para gerir suas atividades, da incidência da lei de improbidade administrativa;

8 –Imputação de honorários sucumbenciais ao Ministério Público;

9 – Atecnia na distinção entre ação de improbidade e ação civil pública ordinária

Weverton recorre a piada de péssimo gosto que remonta ao Nazismo, o período mais doloroso da história

Métodos nazistas no inconsciente: reveja a péssima piada contada em Vitorino Freire

Passou despercebido de grande parte da mídia, mas o senador Weverton Rocha (PDT), mais conhecido como “Senador Costa Rodrigues” ou “Meu Preto”, soltou mais uma pérola.

Após desmerecer os ocupantes de cargos de vices, ao declarar que “tem gente que nasceu para ser vice”, agora ele recorre a um detalhe triste da história que remete ao mais doloroso atentado contra a humanidade: as famigeradas câmaras de gás de Adolf Hitler.

Em Vitorino Freire, dando uma de humorista, Weverton relatou que no dia anterior, em São Domingos, mandou o governador Flávio Dino trancá-lo junto com o vice-governador Carlos Brandão (PSDB) numa câmara fria, que estava a serviço de uma indústria de poupa de frutas naquela cidade.

Na cabeça do pedetista, a ideia era que quem saísse da situação vivo, seria o candidato a governador a ser apoiado por Dino, que, claro, não aceitou o método bizarro.

Para Freud, piadas, chamadas por ele de chistes, são também uma forma de expressão do inconsciente. Tendenciosas, como esta contada por Weverton, servem como uma forma de liberar determinados pensamentos inibidos. E, claro, costumam causar situações constrangedoras, a exemplo desta, que remonta a um dos primeiros métodos de extermínio em massa usado pela Alemanha de Hitler.

Bem que ele poderia propor outro método mais atual para a escolha do candidato: aquele que responder a menos processos na Justiça.

Ah, mas certamente, não seria uma piada, e muito menos de bom gosto pra ele.