Uma inserção eleitoral da campanha do prefeito Eduardo Braide, do PSD, foi gravada no Hospital da Criança. As cenas mostraram um cinegrafista percorrendo o local como se fosse um paciente.
Na sequência, Braide aparece exaltando sua administração. A utilização de espaços públicos para campanha é o ponto central da possível irregularidade.
O caso remete ao de Dário Saadi, prefeito de Campinas, que teve sua candidatura cassada na semana anterior. Segundo a Justiça Eleitoral, ele abusou do poder político ao usar equipamentos públicos para gravações, contrariando o princípio de isonomia entre candidatos.
O magistrado de Campinas determinou que a propaganda de Saadi fosse retirada do ar e declarou sua inelegibilidade por oito anos. Se a Justiça Eleitoral aplicar o mesmo critério no Maranhão, Braide poderá enfrentar consequências semelhantes.