A obra da nova sede do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) em Brasília tem sido marcada por uma série de desafios e contratempos ao longo de seus 17 anos de andamento.
Com um investimento de R$ 550 milhões já consumidos, o projeto necessita de um aporte adicional de R$ 850 milhões para ser concluído, previsto para o final de 2030.
Desde o início, o projeto enfrentou uma série de problemas, incluindo indícios de irregularidades, rescisão de contratos e falhas no planejamento, resultando em múltiplas interrupções na construção. A obra, localizada a apenas 600 metros do Tribunal de Contas da União (TCU) em Brasília, tem um total estimado de R$ 1,4 bilhão.
Ao longo dos anos, diversos contratos relacionados à construção foram rescindidos, resultando em complicações adicionais e atrasos no cronograma. Algumas das questões levantadas incluem superfaturamento, irregularidades no pagamento por serviços não previstos, adiantamentos de pagamentos, entre outros problemas.
Além disso, o projeto teve que lidar com licitações revogadas e a necessidade de readequações no planejamento original, incluindo uma diminuição no número de andares de um dos blocos, com o objetivo de reduzir os custos totais da obra.
A recente inclusão da obra no Programa Integrado para Retomada de Obras (Destrava) em 2022 destaca os esforços em andamento para superar os desafios e retomar o progresso na construção. No entanto, até o momento da visita, não havia obras em andamento no canteiro.
A conclusão da obra está prevista para novembro de 2030, com a expectativa de que a mudança para a nova sede possa começar em fevereiro de 2031, após os processos de liberação de habite-se e a implantação de estruturas de informática.