Profissionais de Enfermagem de todo o país estão perplexos com os resultados das eleições realizadas entre domingo e segunda-feira, 01 a 02/10, para os conselhos regionais. Em vários estados, incluindo o Maranhão, as chapas que eram consideradas favoritas com base em sondagens, pesquisas e níveis de apoio e adesão, foram derrotadas e obtiveram votações surpreendentemente baixas.
Esses resultados incomuns têm gerado preocupações quanto à segurança e integridade do processo de votação organizado pelo Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).
Inúmeras inconsistências vieram à tona nos números apresentados pelo COFEN, indicando a possível ocorrência de uma fraude flagrante. A mais notável dessas discrepâncias foi a inclusão de 48.473 votos a mais do que o número total de votantes registrados. De acordo com o sistema oficial de votação, disponível em https://www.votaenfermagem.org.br/, cujo encerramento foi às 10:01h (considerando o fuso horário do estado do Acre), o total de votantes em todo o país foi de 806.266. No entanto, o resultado da apuração subsequente apontou um total de 854.739 votos, ou seja, mais votos do que eleitores.
No Maranhão, as urnas registraram a adição de 927 votos, um número superior ao que teoricamente uma das chapas deveria receber para o Quadro I (enfermeiros). Análises preliminares sugerem que houve um aumento de até 10% no total de eleitores em cada estado, o que indica que o resultado poderia ter sido preparado antes do término da votação. Isso levou os fraudadores a fazer uma projeção equivocada, revelando um erro no processo.
Além disso, o acréscimo de votos e a possível inversão de posições entre as diversas chapas concorrentes geraram distorções estatísticas altamente improváveis. Por exemplo, a chapa da atual diretoria do Coren-MA, que buscava a reeleição, obteve para o Quadro II (técnicos de enfermagem) 6.146 votos de um total de 10.664 votantes, representando mais de 57%. Essa porcentagem dificilmente seria alcançada em uma disputa com três chapas nessa categoria, tornando a situação ainda mais suspeita.
Além disso, a baixa votação atribuída a várias chapas em todo o país, especialmente aquelas com orientação política divergente dos atuais dirigentes do COFEN, sugere a manipulação dos votos, pois não reflete estatisticamente o nível de mobilização observado nas diversas campanhas.
Em resposta às inconsistências encontradas, representantes de diversas chapas estão preparando recursos e ações administrativas e judiciais. O objetivo é responsabilizar os responsáveis pela fraude e garantir que a vontade da categoria, expressa por meio do voto, seja respeitada.
Isso é uma pouca vergonha, nada acontece legalmente nesse país, por isso que os bandido estão tomando conta.
A notória falta de segurança no sistema de votação e elevadíssima de inadimplência no sistema deixa uma pergunta sobre a finalidade de fiscalização do exercício profissional?
Eleições que o sistema teve usar os recursos da categoria para garantir o exercício fe escolha direta e conferência acompanhada/fiscalizada pelas Chapas envolvidas no pleito.