Cármen Lúcia envia para PGR indícios de interferência de Bolsonaro

A ministra Cármen Lúcia, do STF (Supremo Tribunal Federal), encaminhou para a Procuradoria-Geral da República os indícios de interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações que miraram o ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro.

Caberá à equipe de Augusto Aras avaliar se há elementos para abrir uma apuração formal contra Bolsonaro.

Integrantes da PGR e do MPF avaliam que a mera menção ao presidente no áudio obtido pela PF justificaria uma apuração sobre três possíveis crimes: favorecimento pessoal, violação de sigilo funcional e obstrução de justiça, cuja pena pode chegar a até cinco anos de prisão.

O inquérito contra Milton Ribeiro retornou ao Supremo após o MPF (Ministério Público Federal) apontar indícios de interferência do presidente Jair Bolsonaro nas investigações. O caso chegou ao Supremo na semana passada e foi posto sob sigilo.

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