Pesquisa! Além de perder tripulação do “foguete”, Weverton Rocha já aparece em terceiro

O senador Weverton Rocha (PDT) começa a perder seu último calço de sustentação da pré-candidatura ao governo do Estado: a liderança nas pesquisas de intenções de votos.

Pesquisa realizada pela MBO Pesquisa, em 60 municípios maranhenses, registrada no TRE-MA sob o número MA04312/2022, já mostra o pedetista em terceiro lugar com 10,6%.

Nos últimos dias, o pedetista contabilizou uma série de baixas no seu “foguete sem ré”.

O último da tripulação a pular do veículo foi o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), que vai emplacar a mulher, Ana Paula Lobato, na primeira suplência da chapa ao Senado encabeçada por Flávio Dino (PSB).

De nomes expressivos da política do Maranhão, só resta mesmo a senadora Eliziane Gama (Cidadania) anunciar seu pulo do “foguete”.

E claro, essa sequência de esvaziamento de um lado e fortalecimento de outro, tem um motivo: a competente  articulação política do novo governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), que já aparece com 15,2% na referida pesquisa, praticamente isolado na liderança.

Com Carlos Brandão, Maranhão seguirá com a “navegação correta”, diz Flávio Dino

Em Colinas, durante ato de inauguração de obras do Governo, no último sábado (05), o governador Flávio Dino (PSB) fez questão de realçar, mais uma vez, a confiança que tem no seu vice-governador, Carlos Brandão (PSDB), que assume o comando do executivo estadual no fim do mês.

“Quando a canoa para e, você entrega para mãos inexperientes, para mãos que não sabem conduzir o barco, aí é que você fica triste. Eu, no dia 31, vou entregar esse imenso barco, esse imenso navio que é o Maranhão [com a] absoluta certeza de que o novo comandante, Carlos Brandão, vai continuar a navegação na direção correta”, disse.

A fala, tem um claro objetivo: tranquilizar e garantir à população do Maranhão que o processo de mudança de rumos, atitudes e políticas que o Estado vem vivenciando nos últimos sete anos e dois meses, continuarão normalmente.

Bem diferente daqueles foguetes antigos de vida curta, que explodem minutos depois de lançados, Flávio Dino faz questão de se utilizar de um transporte duradouro e mais seguro, nas suas analogias: navios, barcos e canoas, que, em que pese suas vias bravias – o mar, com suas ondas e tempestades furiosas ou o rio com suas violentas correntes –, revelam-se muito mais seguros do que os foguetes sem ré.