Escassez de água e abuso de poder são registrados em São João dos Patos

Os moradores do município de São João dos Patos enfrentam uma crise severa de falta de água que vai além do aspecto físico. Além das dificuldades cotidianas com a escassez de água, a população também está sofrendo com constrangimentos e humilhações para garantir acesso à água potável.

Em um vídeo que circulou amplamente nas redes sociais, o secretário de Obras da prefeitura local, Flávio Sousa, filmou duas senhoras de condições humildes e as constrangeu a afirmar que o atual prefeito é o melhor da história do município. O ato, registrado em imagens, demonstra um claro abuso de poder e uma atitude desrespeitosa perante os cidadãos em uma situação já delicada.

De forma ainda mais alarmante, o secretário mencionou o nome da primeira-dama do município, indicando que o vídeo seria diretamente encaminhado a ela. Essa ação adicionou um elemento de intimidação à situação, colocando em risco a privacidade e a integridade das pessoas filmadas.

A população de São João dos Patos expressou indignação diante desse incidente e repudiou o comportamento do secretário de Obras. Especialistas jurídicos afirmam que tanto o secretário quanto o prefeito poderão enfrentar consequências legais, incluindo a possibilidade de serem acionados pelo Ministério Público do Maranhão e responderem pelo crime de improbidade administrativa.

Novo presidente da Câmara de São João dos Patos exonera quase 12 servidores de uma vez só

Em seu primeiro ato na presidência da Câmara de São João dos Patos, o vereador Firmino, do PTB, exonerou pelo menos 12 funcionários de uma vez só.

Firmino tomou posse como presidente da Casa Legislativa no dia 1° de janeiro. O anúncio das demissões foi realizado em reunião convocada pelo presidente da Câmara.

O quadro de funcionários da Câmara do município conta com 27 servidores comissionados.

Os únicos efetivos são os vereadores. O salário do vereador é de R$ 6 mil, sendo que a maioria dos servidores recebe um salário-mínimo.

O ato foi visto como uma possível perseguição política. No entanto, há quem diga que Firmino negociará os cargos com aliados e parentes.