Lula recua após dizer que Putin não seria preso em vinda ao BR

Após dizer que o presidente russo, Vladimir Putin, não seria preso em uma possível visita ao Brasil, Lula voltou atrás e disse que a decisão caberá à Justiça.

Em uma coletiva de imprensa realizada um dia após a conclusão da reunião de cúpula do G20 em Nova Délhi, Lula declarou: “Não sei se a Justiça brasileira vai prender, isso quem decide é a Justiça. Não é o governo”.

A mudança de postura ocorreu depois que Lula havia garantido, durante o fim de semana, que Putin não seria detido no Brasil, apesar de um mandado de prisão internacional emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI).

O TPI acusa Putin de crimes de guerra relacionados à suposta deportação de crianças ucranianas durante a invasão russa à Ucrânia.

Putin afirma que expansão da Otan exige reação de Moscou

O presidente da Russia, Vladimir Putin, afirmou que o país não tem problemas com a Finlândia e a Suécia, mas que a expansão da infraestrutura militar em seu território exigiria uma reação de Moscou, à medida que os países nórdicos se aproximam da adesão à Otan.

Ainda segundo Putin, a expansão da Otan é um problema para a Rússia e que ela deve examinar atentamente o que ele disse serem os planos da aliança militar liderada pelos EUA para aumentar sua influência mundial.

Também nesta segunda-feira, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, afirmou que a Rússia “acompanhará de perto” as candidaturas de Finlândia e Suécia para a Otan, que, segundo ele, não fortalecerão a “arquitetura da segurança da Europa”.

Rússia alerta EUA e aliados sobre “consequências imprevisíveis” se seguirem enviando armas para Ucrânia

A Rússia emitiu um comunicado informando que se os Estados Unidos e aliados continuarem a enviar armas para Ucrânia, haverá consequências imprevisíveis para a segurança regional e internacional.

De acordo com informações, uma porta-voz do Ministério das Relações Exteriores confirmou que a Rússia enviou notas diplomáticas aos EUA e outros países sobre o fornecimento de armas para a Ucrânia. O que a Rússia considera como: “militarização irresponsável da Ucrânia”.