Matões: professor e motorista da prefeitura são investigados por ação preconceituosa contra aluno da rede pública

Em Matões, o professor Edinaldo César Fernandes de Sousa e o motorista da prefeitura, Rafael Araújo Cunha, vão responder a uma investigação sob acusação de preconceitos em relação a um aluno da rede pública de ensino.

Ao tomar conhecimento do caso, o MPMA – Ministério Público do Maranhão instaurou um inquérito civil em que os agentes públicos vão responder por possível existência de improbidade administrativa, para posterior ingresso de ação civil pública competente.

O MPMA informou que os atos dos servidores também se enquadram na constatação de enriquecimento ilícito, danos ao erário e atentado aos princípios da Administração Pública, onde são interessados o patrimônio público do Município de Matões, a probidade administrativa e moralidade pública.

Será requisitado ao Delegado de Polícia de Matões a abertura de inquérito policial para apurar os fatos em questão, tendo em vista o relatado pelo CREAS local, devendo ir em anexo uma cópia de todos os documentos presentes nesse procedimento.

Ao secretário de Educação de Matões, foi requisitado informações se foi aberto procedimento administrativo para apurar os fatos dos 02(dois) servidores e, em caso negativo, justificar o porquê não foi tomada tal providência, tendo em vista o ofício do CREAS informando sobre o resultado das condutas dos investigados.

 

Bullying descabido de Weverton Rocha com pessoa com nanismo viraliza

Coincidentemente, luta contra o preconceito com a pessoa com nanismo teve grande relevância no Senado.

Depois de insistir no negaconismo à tecnologia – com o famigerado foguete sem ré – e diminuir a importância dos vices, o senador Weverton Rocha (PDT) agora viraliza nas redes fazendo bullying contra uma pessoa com nanismo.

Apesar de afirmar que ideologias só se discute em época de eleição, mesmo assim o senador tem demonstrado que não está nem aí para ideologias, mesmo no período em que essas discussões acabam ganhando, de fato, maior relevância.

Rodeado por crianças, durante visita a um bairro de Bacabal, o senador acaricia a cabeça de uma pessoa com nanismo o tratando como um dos pequeninos, que condorda, aparentemente forçado, com a fala de Rocha, mas com olhar repressor pelo bullying descabido.

O vacilo, não só do senador, como também de sua pós-produção de vídeo, além de estar incluído, realmente nas pautas ideológicas, no entanto, faz parte de uma luta real das pessoas com nanismo na busca por respeito, inclusão e cidadania.

E uma das formas mais conhecidas na ridicularização da pessoa com nanismo é exatamente essa: tratá-los como crianças em razão do transtorno que se caracteriza pela deficiência no crescimento, resultando numa pessoa com baixa estatura, se comparada com a média da população.

Sem dúvida, um grave vacilo fruto do açodamento que acomete pessoas que querem chegar ao pode a qualquer custo.

Lamentável.