A prestação de contas da campanha do ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União Brasil), será reavaliada pelo Ministério Público Eleitoral no Maranhão.
A decisão dos procuradores tem como base uma matéria publicada pelo Estadão em que revela que o ministro prestou informações falsas à Justiça para justificar despesas com voos de helicóptero.
A reportagem mostrou que a lista de passageiros apresentada pelo ministro incluía um casal e a filha de dez anos, de São Paulo. A família disse que não conhece Juscelino e nem trabalhou para ele. Os três aparecem em 23 supostos deslocamentos de helicóptero, de um total de 77, pagos com dinheiro público do fundo eleitoral.
O ministro disse ter gastado R$ 385 mil com uma empresa de táxi aéreo. O então candidato a deputado gastou, ao todo, R$ 2,8 milhões na sua campanha à reeleição.
Os procuradores entendem que ele não demonstrou vínculo “formal” ou “informal” com os passageiros.