A Operação Escopo, da Polícia Federal (PF), realizada na manhã de hoje (24) na cidade de Imperatriz, pode ter como alvo principal a ex-secretária de Saúde, Mariana Jales exonerada pelo prefeito Assis Ramos (União Brasil) em agosto de 2021.
Durante as investigações, foram constatadas diversas irregularidades em um processo de dispensa de licitação que tinha por objetivo a contratação de duas empresas para o fornecimento de camas de UTI, respirador e aparelhos de anestesia destinados ao Centro Municipal de Tratamento do COVID-19 do município de Imperatriz/MA no ano de 2020.
No período em que esteve à frente da pasta, Mariana Jales foi denunciada por supostas irregularidades em contratos licitatórios, inclusive; com a contratação da empresa do pai da secretária, dívidas com fornecedores foram alvos de outdoor na cidade, clínicas e diversos outros fornecedores em atraso, impactando no desgaste da gestão do prefeito Assis Ramos.
Ministério Público do Maranhão (MPMA)
Ontem (23), o Blog do Matias Marinho publicou a matéria intitulada “MP investiga fraude em contratos na Prefeitura de Imperatriz durante atual gestão de Assis Ramos” em que revela a celebração de, pelo menos, 14 contratos firmados entre a então secretária de Saúde, Mariana Jales de Souza, e o proprietário da empresa IMPEL, o senhor José Ancelmo de Souza, identificado como seu pai.
Além da secretária e do seu pai, o MPMA também investiga o presidente da Comissão Permanente de Licitação de Imperatriz, Francisco Sena Leal.