Colecionador de investigações no âmbito nacional, o deputado federal Josimar Maranhãozinho (PL) orquestrou um “esquema” para tentar barrar mais uma operação contra ele e intimidar o Grupo de Atuação Especial no Combate às Organizações Criminosas (GAECO).
Maranhãozinho acionou mais de 15 blogs e sites aliados e distribuiu releases publicados com a informação de que o GAECO estaria preparando uma nova operação contra ele.
Ora, se isso de fato acontecer, não será surpresa para ninguém, visto que todo o Maranhão conhece o “modus operandi” do deputado federal de fazer política com as suas empresas e de pessoas ligadas a ele juntos às dezenas de prefeituras do PL no MA.
A estratégia de atacar o órgão do Ministério Público e da Polícia Civil com atuação no combate as organizações criminosas que desviam dinheiro público das mais variadas formas, foi por “água abaixo”, tendo em vista que a atuação de Josimar se caracteriza como obstrução da justiça no instante que a intenção é atrapalhar quaisquer que sejam a investigação contra ele ou algum dos seus aliados.
Assis Ramos e Weverton Rocha
Em Imperatriz, o prefeito Assis Ramos (União Brasil) foi surpreendido quando um dos seus empregados informou que supostos Policiais do GAECO estariam do lado de fora de uma fazenda a qual ele teria comprado recentemente no município de Formosa da Serra Negra.
Segundo informações, a fazenda teria sido comprada por R$ 13 milhões, enquanto o salário de Assis Ramos na Prefeitura do município é de aproximadamente R$ 9 mil.
Após os indícios da suposta investigação, Assis Ramos acionou o senador Weverton Rocha (PDT) e juntos foram à Promotoria de Justiça da capital na tentativa de intimidar o procurador geral e saber se de fato existe uma investigação.
A atitude de Assis Ramos e Weverton Rocha pode ser considerada uma falta de desrespeito com a instituição, tendo em vista que que o Ministério Público não tem obrigação de passar informações sobre um trabalho sigiloso.
Um fato que chama atenção na “história” contada por Assis Ramos é que ele não tinha certeza se os homens que foram na sua fazenda eram de fato policiais, o que lhe dava o direito da voz de prisão aos indivíduos, no entanto, não o fez, o que caracteriza crime de prevaricação.