Instituto que gerenciava hospital e maternidade de Ribamar já foi comunicado que está fora

Sem processo administrativo, sem parecer jurídico ou fundamentação técnica, a Secretaria de Saúde de São José de Ribamar, já comunicou ao Instituto de Apoio ao Desenvolvimento da Vida Humana (IADVH), a suspensão do contrato de administração do hospital e maternidade.

Contratado na gestão anterior, o IADVH foi contemplado, em meados de dezembro do ano passado, com aditivo na vigência do contrato até o mês de março, com vistas a permitir à atual administração prazo necessário para contratação de nova empresa (relembre aqui).

Pela comunicação antecipada e informal ao instituto e pela ocorrência constante de contratação de profissionais diretamente pela prefeitura para atuarem nas duas unidades, nos últimos dois meses, a probabilidade é que a própria gestão, por meio da Secretaria de Saúde, administre o complexo que contempla hospital e maternidade.

Mas há ainda muita indefinição sobre essa possibilidade. Politicamente há divergência de opinião entre a deputada estadual Helena Duailibe e o filho do prefeito eleito, Júlio Filho. Para a deputada, o melhor caminho é a própria prefeitura ter o controle direto e assim contratar os profissionais de São Luís para atuarem Ribamar. Já para Júlio Filho, o melhor é a via da terceirização.

Prorrogada a vigência de contrato do instituto que administra o hospital e maternidade de Ribamar

Conforme publicação no Diário Oficial do Município, a Prefeitura de São José de Ribamar prorrogou por mais 90 dias o contrato com o Instituto de Apoio ao Desenvolvimento da Vida Humana (IADVH) para a gestão do hospital e maternidade do município.

As novas alterações na vigência do contrato valerão até o início de março até que o procedimento de Convocação Pública, já em tramitação, seja concluído.

Para os três meses aditados, poderão ser pagos à empresa um pouco mais de R$ 5 milhões no período, cerca de R$ 1,7 mi por mês.

Contrato bastante criticado pelo grupo que saiu vitorioso nas urnas, a contratação de uma nova empresa deve ser uma das primeiras medidas. Até agora, inclusive, algumas quarteirizadas estão sendo criticadas pelos emissários, enquanto outras do mesmo ramo, que não estão contempladas, já estão recebendo elogios.

De olho no lance, MP! Fica a dica.