Terroristas palestinos rompem cessar-fogo e retomam conflito

Os terroristas palestinos romperam o cessar-fogo na última quinta (30), provocando a retomada dos combates com Israel. O governo israelense, por meio de comunicado oficial divulgado no perfil do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, destacou os motivos que levaram à decisão.

“A organização terrorista Hamas-ISIS violou o acordo ao não cumprir sua obrigação de liberar todas as mulheres reféns e ao lançar foguetes contra cidadãos israelenses”, afirmou Netanyahu.

A escalada da violência, que incluiu assassinatos e ataques com mísseis, deixou claro que os terroristas palestinos não estavam dispostos a manter os termos estabelecidos no cessar-fogo.

Como resposta, o governo de Israel reiterou seu compromisso com os objetivos da guerra, enfatizando a libertação dos reféns, a eliminação do Hamas e a garantia de que Gaza não represente mais uma ameaça aos residentes de Israel.

A situação, que inicialmente apontava para uma pausa nas hostilidades, agora coloca as duas partes em conflito renovado. O governo israelense, diante das ações provocativas do Hamas-ISIS, busca restaurar a segurança e a estabilidade na região.

EUA pedem que seus cidadãos saiam da Rússia imediatamente

Os Estados Unidos enviaram comunicado para que seus cidadãos que deixem a Rússia imediatamente, em momento de tensão causada pela guerra na Ucrânia e o risco dos mesmos sofrerem violações no âmbito dos direitos humanos. O comunicado foi compartilhado nesta segunda-feira, 13.

“Os cidadãos americanos que residem ou viajam na Rússia devem partir imediatamente. É preciso exercer maior cautela devido ao risco de detenções injustas. Não viajem para a Rússia”, disse a embaixada dos Estados Unidos em Moscou.

A embaixada ainda afirmou que “serviços de segurança russos prenderam cidadãos norte-americanos sob acusações espúrias, apontaram cidadãos norte-americanos na Rússia por detenção e assédio, negaram-lhes tratamento justo e transparente e os condenaram em julgamentos secretos ou sem apresentar provas confiáveis”, ainda em nota.

Sobre o cenário descrito em nota, ele está relacionado com o fato da Rússia ter aberto um processo criminal contra um cidadão dos Estados Unidos por suspeita de espionagem, segundo o Serviço Federal de Segurança (FSB) do país, em informação divulgada no último mês.

 

Atletas russos recebem convocação para a guerra na Ucrânia, diz imprensa internacional

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou uma mobilização parcial de tropas para lutar na Guerra na Ucrânia.

Cerca de 300 mil reservistas estão sendo recrutados para intensificar o bombardeiro russo. O ministro do Esporte do país, Oleg Matytsin, afirmou que os atletas não vão ter privilégios “exclusivos” caso haja uma convocação.

O patinador artístico Dmitri Aliev, medalha de ouro no europeu, e o ex-jogador de futebol Diniyar Bilyaletdinov estão entre os nomes que foram chamados, segundo a imprensa internacional, para servir ao exército russo no combate.

No fórum “Rússia – Uma Potência Esportiva”, Matytsin revelou esperar que os atletas participem da guerra caso sejam chamados.

– O esporte não pode ser destacado como uma comunidade refinada separada que deveria desfrutar de algum tipo de privilégios exclusivos, disse o Ministro do Esporte russo em um relatório da agência oficial de notícias estatal, a TASS.

Putin anunciará anexação de 15% do território ucraniano

Em uma das maiores guinadas desde o início da guerra na Ucrânia, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, vai anunciar na sexta-feira (30) a anexação das quatro regiões ucranianas que realizaram referendos de separação esta semana e que, juntas, representam 15% do território do país vizinho.

O anúncio, segundo informou nesta quinta-feira (29) o Kremlin, acontecerá durante uma cerimônia de assinatura para adicionar Donetsk e Luhansk, no leste da Ucrânia, e Zaporizhzhia e Kherson, no sul, à Rússia.

A anexação acontecerá uma semana depois do início de um referendo de quatro dias organizado e realizado por forças russas nas quatro regiões. Autoridades apoiadas pela Rússia anunciaram que uma “maioria esmagadora” votou a favor de se juntar à Rússia.

Em Moscou, estruturas para telões que transmitirão um discurso que Vladimir Putin fará à população após a assinatura da anexação já começaram a ser montados na quinta-feira (29). Segundo o Kremlin, mais telões serão espalhados por todo o país.

Após a cerimônia de sexta-feira, Putin também se reunirá com os administradores indicados por Moscou das regiões ucranianas, disse o Kremlin. Acordos serão assinados “com todos os quatro territórios que realizaram referendos e fizeram pedidos correspondentes ao lado russo”, declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.

EUA fazem teste com míssil intercontinental

Os militares dos Estados Unidos disseram nesta terça-feira (16) que realizaram um teste de um míssil balístico intercontinental Minuteman III. A base de Vandenberg, responsável pelo lançamento, não informou para onde o míssil foi direcionado.

O teste foi realizado com atraso de duas semanas para evitar tensões crescentes com Pequim durante a demonstração de força da China perto de Taiwan no início deste mês (2).

O Minuteman III, com capacidade nuclear, fabricado pela Boeing Co., é fundamental para o arsenal estratégico dos militares dos EUA. O míssil tem um alcance de mais de 9.660 kms e pode viajar a uma velocidade de aproximadamente 24.000 km/h.

O teste mostrou “a prontidão das forças nucleares dos EUA e fornece confiança na letalidade e eficácia do poderio nuclear do país”, disse um comunicado militar dos EUA.

EUA envia armamentos poderosos para Ucrânia se proteger da Rússia

O porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, acusou o governo dos Estados Unidos de distanciar um acordo de paz após o anúncio da entrega de mísseis americanos à Ucrânia, para responder à ofensiva russa.

“Nós acreditamos que os Estados Unidos jogam lenha na fogueira de maneira deliberada (…) As entregas (de armas) não encorajam as autoridades ucranianas a retomar as negociações de paz”, disse o porta-voz.

Peskov também falou sobre a utilização de tais armas. Segundo ele, a Rússia não confia plenamente na Ucrânia quanto ao uso dos mísseis.

Os EUA disseram que os armamentos enviados são apenas para defesa interna e que não têm potencial para atingir o território russo.

Finlândia anuncia que vai se juntar a Otan

A Finlândia declarou que vai quebrar a neutralidade e ingressar na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

O anúncio foi feito pelo presidente Sauli Niinisto e a primeira-dama Sanna Marin neste domingo (15), durante entrevista coletiva no Palácio Presidencial, em Helsinque.

Com a decisão, a Finlândia deve se juntar a aliança militar ocidental de 30 membros que se expande em meio a guerra da Rússia na Ucrânia. “Este é um dia histórico. Uma nova era começa”, disse Niinisto.

O parlamento finlandês deve decidir se aprova a decisão nos próximos dias. Porém, essa aprovação é considerada uma formalidade.

Primeiro-ministro britânico surpreende o mundo e se reúne com Zelensky, na Ucrânia

Em uma visita surpresa, o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, se reuniu com o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, neste sábado (09) em Kiev.

O porta-voz do governo britânico informou que a reunião teve como objetivo reforçar o apoio de longo prazo do Reino Unido à Ucrânia e Johnson ofereceu um novo pacote de ajuda financeira e militar aos ucranianos.

O Ministério da Defesa da Ucrânia elogiou Boris Johnson por ser o primeiro líder do G7 a visitar o país desde o início da invasão, em 24 de fevereiro.