Prefeito de Santa Inês é denunciado por falta de insumos básicos no Hospital Municipal

Pacientes do Hospital Municipal de Santa Inês denunciam a falta de insumos básicos na Unidade de Saúde, como gesso e algodão.

Segundo informações, a falta dos insumos estaria ocasionando o encaminhamento de pacientes aos estabelecimentos de saúde de outros municípios.

Atualmente, o município está sob o comando do prefeito Felipe dos Pneus (republicanos) que já responde por fraudes licitatórias e superfaturamentos contratuais na compra de medicamentos e insumos hospitalares.

O Ministério Público do Maranhão (MPMA) instaurou um procedimento administrativo para acompanhar e fiscalizar a situação do Hospital Municipal de Santa Inês no que se refere a infraestrutura física e disponibilidade de insumos.

Uma inspeção será realizada no hospital para que os profissionais de saúde informem quais materiais, medicamentos e produtos químicos, tais como reagentes, não estão sendo disponibilizados e qual a situação da farmácia básica da unidade, especificando nominalmente cada um dos medicamentos em falta ou com baixo estoque, assim como qual a data de recebimento da última medicação.

PF pediu a prisão de Felipe dos Pneus acusado de liderar uma organização criminosa na Prefeita de Santa Inês

A Polícia Federal (PF) pediu a prisão do prefeito afastado de Santa Inês, Felipe dos Pneus, por suspeita de fraudes licitatórias e superfaturamento de R$ 1,3 milhão em compras da Saúde municipal.

Além da prisão, foram solicitadas busca e apreensão, bloqueio de bens, dentre outras medidas judiciais contra o gestor.

Documentos mostram que a PF aponta Felipe dos Pneus como o líder da organização criminosa montada no âmbito da Prefeitura de Santa Inês especializada em fraude, superfaturamento, lavagem de dinheiro, cobrança de propina, entre outros crimes, por meio de empresa de fachada, envolvendo a distribuidora piauiense Droga Rocha.

As investigações culminaram no dia 27 de abril, na deflagração da Operação Free Rider, com a finalidade de desarticular o grupo criminoso. O esquema era montado em três núcleos: o criminoso com atuação na prefeitura, com atuação na Secretaria de Saúde e o empresarial.