Na sina da traição de Weverton Rocha, Lula e Bolsonaro estão na mira. Quem cai primeiro?

Estaria Weverton com um punhal desde esses tempos?

A última semana foi marcante para o jogo sucessório estadual.

O ex-governador Flávio Dino (PSB) viu o senador Weverton Rocha (PDT) despachar-lhe de um apoio importante na sua corrida pela ocupação da única vaga para o Senado nas eleições deste ano.

Importância, claro, não eleitoralmente, mas no aspecto da tão desejada unidade do grupo que Dino passou a liderar em 2015 quando assumiu o comando do Palácio dos Leões.

Falta de aviso não foi.

Egresso do grupo do saudoso Jackson Lago, Weverton traiu a família e a memória do lendário governador numa atitude tão injusta que não há melhor trecho de música para caracterizá-lo do que a célebre “Vou Festejar”, de Jorge Aragão:

“Você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão”.

Agora, após a família Lago e depois do ex-governador Flávio Dino, fica a aposta sobre a próxima vítima.

Na lista, o ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cuja imagem Weverton utiliza em diversas publicidades dizendo ser seu melhor amigo no Maranhão.

Nos bastidores, diz-se à boca miúda que toda estrutura de mídia, a exemplo do controle do Sistema Difusora de Comunicação, propagandas pagas, eventos e os luxos da chamada “República de Barreirinhas”, é fruto das relações “secretas” com o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, o provável segundo alvo da lista das futuras vítimas, caso Lula não seja a próxima vítima.

Uma coisa é certa: um dos dois vai receber o punhal da traição, ou já está recebendo.