Pesquisa! Além de perder tripulação do “foguete”, Weverton Rocha já aparece em terceiro

O senador Weverton Rocha (PDT) começa a perder seu último calço de sustentação da pré-candidatura ao governo do Estado: a liderança nas pesquisas de intenções de votos.

Pesquisa realizada pela MBO Pesquisa, em 60 municípios maranhenses, registrada no TRE-MA sob o número MA04312/2022, já mostra o pedetista em terceiro lugar com 10,6%.

Nos últimos dias, o pedetista contabilizou uma série de baixas no seu “foguete sem ré”.

O último da tripulação a pular do veículo foi o presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PCdoB), que vai emplacar a mulher, Ana Paula Lobato, na primeira suplência da chapa ao Senado encabeçada por Flávio Dino (PSB).

De nomes expressivos da política do Maranhão, só resta mesmo a senadora Eliziane Gama (Cidadania) anunciar seu pulo do “foguete”.

E claro, essa sequência de esvaziamento de um lado e fortalecimento de outro, tem um motivo: a competente  articulação política do novo governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), que já aparece com 15,2% na referida pesquisa, praticamente isolado na liderança.

Nomes de Carlos Brandão apontam para um governo fortemente técnico e político

Pelos nomes ventilados na imprensa maranhense para o primeiro escalão do Governo Brandão, um desenho interessante já pode ser percebido: a mesclagem de um corpo técnico com um elenco politicamente muito forte. Pressupõe-se, desta forma, a preocupação do gestor com sua reeleição, mas, sobretudo, com o compromisso de fazer um governo ainda melhor do que o atual, como tem sugerido o próprio governador Flávio Dino (PSB).

No campo político, Sebastião Madeira (Casa Civil) e Rubens Pereira (Articulação Política) dispensam questionamentos sobre a experiência, sagacidade e conhecimento de política dos dois. Isso sem falar do simbolismo, no caso do primeiro, representante de uma região do estado que há décadas não tem um representante tão expressivo numa pasta do quilate da Casa Civil.

Outros nomes, que apesar de estarem sendo especulados para cargos técnicos, como o do ex-governador José Reinaldo Tavares (Projetos Especiais) e Paulo Matos (Turismo), também podem ser considerados ganhos na seara política. Sem dúvida, guardadas as devidas proporções de experiências entre os dois, Carlos Brandão terá, na dupla, mais dois articuladores raiz.

Já na parte técnica, os nomes de Luis Fernando Silva (Planejamento), Tiago Fernandes (Saúde), Aparício Bandeira (Infraestrutura), Leuzinete Silva (Educação) e Pedro Chagas (Gestão e Patrimônio) darão certamente um rumo capaz de encurtar a concretização da frase do governador Flávio Dino, que já virou mantra na boca de Brandão, sobre fazer um governo melhor do que o de Dino.

Aguardemos!

Weverton Rocha estaria acometido de alguma doença que causa esquecimento?

Opinião

Um amigo próximo ou familiar, com lucidez mínima, que tenha influência sobre o senador Weverton Rocha (PDT) precisa, urgentemente, fazê-lo acordar de sua paranóia, desfaçatez ou alguma doença que causa esquecimento, a fim de estancar suas falas mal ditas e incoerentes, além de atitudes totalmente perturbadoras diante da realidade atual.

Em que pese todas as loucuras proferidas por Rocha, como o desmerecimento aos ocupantes de cargos de vices; a analogia tosca, em 2019, que atingiu em cheio os autistas ou, por último, a brincadeira sem graça contra as pessoas com nanismo, as suas inserções nas redes sociais têm passado um desespero deprimente para a população do Maranhão.

Ontem (23), enquanto o vice-governador Carlos Brandão filiava-se ao PSB, em Brasília, ele divulgava vídeo nas redes sociais no qual choramingava (ainda) o fato do governador Flávio Dino (PSB) ter escolhido seu vice para a sua sucessão, em detrimento do seu próprio nome.

Sob o título “O verdadeiro representante da esquerda”, afirma que “a escolha pessoal de Flávio Dino, infelizmente, não teve nada a ver com a história do ‘nosso grupo’. Nós dois sempre tivemos uma história de luta ao longo da vida. Luta contra a prisão de Lula, o impeachment da Dilma, contra a retirada de direitos de nossos trabalhadores e aposentados”.

E finaliza a narrativa com a “noiada” pergunta: “Onde é que estava o Brandão nessas horas?”.

Indigno e típico moleque travesso, escamoteia não somente sua chegada no grupo do governador Flávio Dino, como a história do próprio Brandão na construção do grupo.

No “nosso grupo”, de Dino, ao qual se refere Rocha, ele só chegou depois, em 2014, egresso do governo do então governador Jackson Lago e com um processo vergonhoso na Justiça, ao qual responde até hoje, por ter empenhado e pago, em mágicos quatro dias, mais de R$ 5 milhões pela demolição do telhado do famigerado Ginásio Costa Rodrigues.

Por outro lado, Carlos Brandão, desde 2006 já figurava nesse tal “nosso grupo”, abrindo mão de colégios eleitorais importantes para eleger o desconhecido político ex-juiz Flávio Dino, como ele mesmo já relatou diversas vezes.

Agora, se a pauta é bandeira ideológica, como quer incutir o senador, basta uma frase curta usada pelo ex-tucano e ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, no seu ato de filiação ontem em Brasília, para a destruição – com rapidez semelhante ao desmoronamento do ginásio Costa Rodrigues – da narrativa fajuta do pedetista quase bolsonarista:

“As bandeiras são importantes, mas tão importantes quanto elas, são as mãos que impunham essas bandeiras”.

Queres mais argumento, cara pálida?