Artemis I: Nasa volta à Lua com seu ‘mais poderoso foguete’

Depois de vários atrasos não planejados nos últimos meses, a Nasa deu início na madrugada desta quarta (16) ao primeiro passo do programa que promete retornar humanos à Lua.

O lançamento foi adiado novamente depois que técnicos da Nasa encontraram vazamentos de hidrogênio. A contagem regressiva ficou suspensa até que os ajustes fossem feitos.

Por enquanto, a Artemis I é uma missão não tripulada: nenhum ser-humano está a bordo do “mais poderoso foguete” construído pela agência espacial, o Space Launch System – SLS(em português, Sistema de Lançamento Espacial).

Mas se tudo ocorrer como planejado desta vez, a expectativa é que em 2025, esse mesmo megafoguete leve astronautas de volta ao solo lunar, incluindo a primeira mulher e a primeira pessoa negra.

O que é o programa Artemis?

É um programa de missões lunares liderado pela Nasa, a agência espacial norte-americana.

Seu nome deriva da deusa grega Artemis, irmã gêmea do deus Apolo, que deu o nome às missões originais de pouso na Lua, nos anos 1960.

O programa visa pousar “a primeira mulher e a primeira pessoa de cor na Lua” em meados desta década. Antes disso, a Nasa planeja duas missões de ensaio ao redor da Lua.

A primeira acontece agora e não é tripulada. A segunda deve acontecer em 2024 e aí sim será tripulada, embora não pousará no satélite natural.

No futuro mais distante, a Nasa planeja ainda não apenas explorar a superfície da Lua, mas também estabelecer a presença humana em sono lunar e construir uma estação espacial chamada Gateway.

Tecnologia testada em míssil na Coreia do Norte foi a mesma utilizada em lançamento de foguete em Alcântara

A tecnologia hiperônica usada no lançamento de um míssil na Coreia do Norte foi a mesma utilizada num teste no mês passado no CLA (Centro de Lançamento de Alcântara). O veículo foi um foguete sonda 14-X S, o primeiro demonstrador da tecnologia hipersônica aspirada do Brasil.

Por usar a tecnologia hipersônica num míssil, vários países rechaçaram o líder da Coreia do Norte, Kim Jung Un, que supervisionou pessoalmente o lançamento bem-sucedido do instrumento bélico.

O míssil atingiu um alvo, com precisão, a 1.000 km”, de acordo com o que informou a agência KCNA.”O teste confirmou ainda mais a excelente capacidade de manobra da unidade de combate hipersônico”, completou.

Como no Brasil o teste foi num foguete, com objetivos claros de beneficiar o desevolvimento da corrida espacial, o país acabou entrando no seleto time dos países detendores da tecnologia de motor hipersônico, no sentido exclusivamente postivo. O veículo lançado no CLA atingiu 160 km de altitude, chegando a 200 km de distância.

Relembre aqui

Quase que secretamente, CLA lança foguete 14-X S com tecnologia hipersônica

Sem qualquer comunicado e sem transmissão ao vivo, a Agência Espacial Brasileira lançou no último dia 14 no CLA (Centro de Lançamento de Alcântara) foguete sonda 14-X S, o primeiro demonstrador da tecnologia hipersônica aspirada do Brasil.

Chamou a atenção da mídia especializada, o sigilo do evento, haja vista a importância do lançamento teste. Só após o resultado positivo, a Força Aérea Brasilera (FAB) postou no Twiiter sobre a realização da decolagem e, dois dias depois, um vídeo de 2:44, no YouTube mostrado mais detalhes (veja acima)

“Parece que estavam inseguros quanto ao resultado e só depois que deu certo, resolveram divulgar”, disparou Sérgio Sacani, maior divulgador científico no Brasil de assuntos relacionados.

Com o teste, o Brasil entra no seleto time dos países detendores da tecnologia de motor hipersônico. O veículo lançado atingiu 160 km de altitude, chegando a 200 km de distância.