Parece até mentira, mas não é. Também lembra a morte folclórica de PC Farias, em uma praia de Alagoas, em que seus conterrâneos contam que ele “se matou” e depois matou sua esposa.
A maior dúvida não é como mais de um milhão de reais foi parar dentro de um Clio. Isso, no país da corrupção, é fácil de explicar.
Difícil é dizer como um Honda Fit, usado para regatar o motorista do Clio, está no nome de uma pessoa já falecida: a mãe do prefeito Eduardo Braide e do deputado estadual Fernando Braide.
E as pessoas envolvidas no abandono do carro estavam lotadas (contratados) em uma secretaria da prefeitura de São Luís e no gabinete do deputado Fernando Braide.
Espera-se que o envolvimento da mãe de Braide nesse episódio seja apenas uma triste coincidência. Caso contrário, a pecha de que falta humanidade vai se confirmar.