“Fórmula matemática” explica açodamento do MPF no Maranhão que prejudicou população da Baixada Maranhense. Será?

OPINIÃO

Em entrevista a uma emissora local, no decorrer da semana, o presidente da Agência Estadual de Mobilidade Urbana e Serviços Públicos (MOB), Celso Henrique, levantou o questionamento sobre a possível existência de interessados em tirar de navegação uma embarcação que atende a uma população estimada em mais de um milhão e meio de habitantes da região da Baixada Maranhense, que precisa do serviço diário do Ferry Boat.

A declaração foi uma reação a um pedido do Ministério Público Federal (MPF) para que a Capitania dos Portos do Maranhão, representada por seu Capitão de Mar e Guerra, Alexandre Roberto Januário, retirasse a suspensão da autorização concedida para início da operação da embarcação José Humberto, no Sistema de Transporte Aquaviário.

Isso depois da própria Capitania dos Portos passar dias avaliando a embarcação e concluir tecnicamente que o aparelho estava apto a operar na Baía de São Marcos.

Aí do nada, depois da embarcação começar a navegar normalmente, sem percalços, com a exceção dos factóides da mídia ligada a um pré-candidato ao Governo, aparece o MPF com a recomendação eivada de suspeita de motivação política, alimentando ainda mais as investidas midiáticas do poderio de comunicação ligada a este pretenso candidato ao governo.

Nos bastidores políticos, uma suposta resposta ao questionamento do presidente da MOB tem até uma fórmula, baseada na nomeação do procurador-geral da República, Augusto Aras, pelo presidente Jair Bolsonaro, graças a histórica amizade dos dois:

Bolsonaro + Aras + Willer Tomaz + Mais Procuradores no MA = Werverton Rocha (o caroço do angu?).

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