“Vamos vacinar!”, convoca o vice-governador

O ano começou com imensos desafios. No Maranhão, enchentes deixam desabrigados e incontáveis prejuízos materiais. Nossa grande preocupação é a preservação das vidas. O que estamos conseguindo é muito pelo esforço de nossas equipes que, prontamente, se puseram à frente das dificuldades para amparar as pessoas atingidas. Estamos trabalhando firmemente para minimizar os danos e garantir acolhimento a todos, como é determinação do governador Flávio Dino.

Por outro lado, 2022 nos traz a tarefa de, novamente, termos que lutar contra um surto de gripe e uma pandemia causada pela variante Ômicron, mais uma do novo coronavírus. E, segundo especialistas, esse cenário pandêmico pode se agravar até o início de fevereiro. Imediatamente adotamos várias medidas na intenção de não permitir que se passe algo parecido com o que passamos em 2020 e 2021, quando a doença ainda era uma completa desconhecida. Arregaçamos as mangas e nos posicionamos como o estado brasileiro com a menor taxa de mortalidade por covid-19. Resultado de um sistema de saúde descentralizado e ampliado; da contratação rápida de profissionais de saúde; da disponibilização de medicamentos, leitos e UTIs em várias regiões. Um trabalho que envolveu muitos servidores públicos, de todas as áreas, focados na garantia da vida.

Mas há sempre mais a se fazer. Com a chegada das vacinas, preparamos uma logística bem montada, o que garantiu o imunizante aos 217 municípios de forma rápida e segura. Inclusive, nossa histórica Alcântara foi a primeira cidade brasileira a registrar 100% de cobertura vacinal entre a população adulta. Aliás, quero aproveitar este artigo para fazer um pedido a todos os maranhenses: vacinem-se. Acabamos de completar um ano do início da vacinação no estado e ainda temos muitos maranhenses desprotegidos, apesar de todo o esforço que fazemos. Temos vacinas, mas precisamos da decisão de cada um. Eu mesmo já estou até com minha dose de reforço. Não custa lembrar que, de todos os infectados internados hoje em nossas unidades de saúde, 80% não estão vacinados. Concordo com os especialistas que continuam defendendo que nos protejamos com as duas doses, mais o reforço. Assim, podemos transformar a fase de pandemia em uma fase de controle, de vigilância. Inclusive, um recente estudo do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) do Rio Grande do Sul, mostra que a vacinação completa contra o novo coronavírus reduziu em 87% o risco de óbitos por covid-19.

Chegamos, agora, a um novo estágio. No Maranhão, já iniciamos a aplicação do imunizante nos maranhenses entre 5 e 11 anos de idade. Mais de 50 mil doses já foram distribuídas aos municípios. A vacinação nas crianças é importante, não apenas pela proteção das pequenas e dos pequenos, mas também pela proteção indireta que ela permite aos adultos, pois evita a maior circulação do vírus e consequente contágio daqueles que não estão vacinados.

Temos que ter a clareza de que a função da vacina é proteger a população contra uma infecção mais grave, desafogando as unidades de saúde e evitando a evolução de óbitos. Por isso, reforço o meu pedido para todos: aos que ainda não se vacinaram e também àqueles que ainda não completaram o ciclo vacinal (mesmo quem já teve covid-19). A vacina é uma conquista de todos e um grande escudo para a valorização da vida.

“Por isso, reforço o meu pedido para todos: aos que ainda não se vacinaram e também àqueles que ainda não completaram o ciclo vacinal (mesmo quem já teve covid-19). A vacina é uma conquista de todos e um grande escudo para a valorização da vida”.

Carlos Brandão

Vice-governador do Maranhão

Deixe um comentário