O deputado estadual Othelino Neto (PCdoB), que voltou de Brasília com uma “suada” espécie de autorização para tentar a permanência no comando da Assembleia Legislativa do Maranhão, cometeu uma gafe mortal logo nos primeiros movimentos políticos em prol da viabilização de sua reeleição.
Neto anunciou com pompas e circunstâncias o apoio do PL do deputado federal Josimar Maranhãozinho, com seus três deputados eleitos. Além de ser o partido do presidente Bolsonaro, o comandante da legenda no estado é malquisto pelo ex-governador Flávio Dino (PSB).
Antes do anúncio do apoio dos deputados do PL, com a benção de Maranhãozinho, o parlamentar vendia um suposto acordo com Dino para apoiar a sua permanência na chefia da Alema.
E com o apoio de Flávio Dino, Othelino também alardeava uma lista assinada com supostos 24 deputados apoiando o seu nome.
Resultado: após a divulgação do apoio do PL, em veículos ligados ao senador Weverton Rocha, conhecidos na campanha por baterem no então candidato ao Senado, Flávio Dino, o apoio foi por água abaixo e da lista dos 24, quatro já pularam do barco otheliniano.