Chega a ser risível a forma como a chamada “galera açodada” trata a aproximação do governador Flávio Dino (PSB) com o que sobrou do famigerado grupo Sarney.
Uma declaração recente do pessebista foi o stopim para a enxurrada de opiniões dos “patrocinados” pelo poder público, via Assembleia Legislativa, Famem e pela espécie de terceirizada da estrutura midiática, o Sistema Difusora.
Aliás, é nessa última que fica mais evidente o abuso do óleo de peroba na cara de pau dos açodados.
Antes de Flávio Dino manter qualquer contato com “os sarneys”, o senador Weverton Rocha (PDT), conhecido por sua voracidade nos negócios, com figuras da esquerda à extrema direita bolsonarista, já mantinha relações políticas com o sarneysimo, por meio dos “lobões”, considerados do braço mais complicado do grupo que dominou, por mais de 40 anos, o poder no Maranhão.
Muito antes do governador Flávio Dino, por meio do Governo do Estado, estreitar a relação com o Grupo Mirante, por exemplo, o senador Weverton Rocha já controlava o sistema Difusora por meio de um arrendamento alvo de investigação, culminando na venda do Sistema para aliados do senador, considerado o verdadeiro dono do ex-patrimônio da família Lobão.
Isso sem falar da participação do presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Othelino Neto (PDT), que vai pagar R$ 12 milhões em recursos público para o ex-sistema dos “lobões” pelo aluguel de antenas para transmissão das sessões legislativas em plena era do 5G.
Mas essa é outra patacuada que você pode relembrar aqui, cujas negociações deverão ser alvos de investigações por parte do Ministério Público.